terça-feira, 23 de agosto de 2011

COMENTÁRIOS: ORDENAÇÃO DE MULHERES E ORDENAÇÃO DE HOMENS CASADOS AO SACERDÓCIO: DUAS FACES DA MESMA MOEDA



 Caros Amigos,Pax Domini!

Atendendo ao nosso irmão Vocacionado Vinícius,que me questionou com a seguinte pergunta:

"Você concorda com a ordenação de mulheres e de homens casados? Porque? Qual a base teológica disso?"

Estarei hoje aqui comentando em nosso blog sobre este assunto que vem ao que me parece se tornando cada dia mais insustentável dentro da Igreja.

Respodendo a pergunta do nosso irmão,a Resposta é Não.e É não tanto para a Ordenação de Mulheres quanto para a Ordenação de Homens Casados,ou seja o fim do Celibato Sacerdotal.

Bem,sobre a Ordenação de Mulheres,é bom deixar claro que a igreja não é contra a ordenação de mulheres,ela simplismente não tem poder para ordenar mulheres.
 O Papa João Paulo II, na carta apostólica “Ordinatio Sacerdotalis” explicou isso ensinando que é vontade positiva de Jesus Cristo que somente homens exerçam o sacerdócio,vontade essa manifestada no fato dele ter escolhido apenas homens para serem apóstolos,não obstante ter várias mulheres como suas seguidoras.

O único sacerdote do único sacrifício propiciatório que nos remiu é realmente Cristo. Na Missa, que é a renovação do sacrifício de Cristo no Calvário, o sacerdote atua "in persona Christi", isto é, emprestando a sua voz a Cristo. Por isso, o sacerdote diz "Isto é meu corpo", para significar o corpo de Cristo e não o dele, sacerdote.

E claro que isso não tem nada de discriminatório contra as mulheres ao sacerdócio e sim se trata da própria vontade Divina em não querer mulheres sendo sacerdotizas. Havia mulheres que seguiam a Jesus mas não eram Apóstolos...

Sobre o Celibato, é bom deixar também claro que o celibato não é obrigação imposta por Deus, mas um conselho de Nosso Senhor transformado em preceito pela Igreja.

Nenhum católico está proibido de casar. E os homens que se tornam sacerdotes o fazem voluntariamente, sabendo que no Rito Romano o casamento não é opcional para os sacerdotes.

O padre deve ser "pai espiritual" de todos; e para isso, não deve ser pai carnal de ninguém. Seu tempo não lhe pertence e não poderia pertencer à sua família carnal, pois ele deve viver para a Igreja e para a religião, e não para mulher e filhos. Ele deve renunciar ao conforto do lar e à família, para consagrar-se ao serviço de Deus.

"Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim. Aquele que acha a sua vida, vai perdê-la, mas quem perde a sua vida por causa de mim, vai achá-la". (Mt 10, 37-39)

Nosso Senhor também nos disse: "Nem todos são capazes desta resolução, mas somente aqueles a quem isto foi dado. Porque há alguns eunucos que nasceram assim, do ventre de sua mãe; e há outros eunucos, a quem outros homens fizeram tais; e há outros eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor ao Reino dos Céus. O que é capaz de compreender isto, compreenda-o" (Mt. 19, 11-12).

Evidentemente, Cristo não estava pedindo uma mutilação física, do mesmo modo que, quando disse que era melhor arrancar o olho do que pecar com ele, não estava incentivando que os homens se cegassem. Cristo, falando em "eunucos" voluntários, se referia àqueles que, por amor a Deus, renunciavam à mulher.

O celibato é uma questão de disciplina eclesiástica e não é de fé.deste modo não se faz sentido que o mesmo seja um dogma da igreja.a lei do celibato contudo é santíssima,pois baseia-se na reprodução integral da vida de Cristo nos sacerdotes.

Logo, com estas explicações deixamos claro nossa posição contrária tanto com a Ordenação de Mulheres como com o Celibato Sacerdotal.

Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA


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