terça-feira, 25 de dezembro de 2018

MENSAGEM «URBI ET ORBI» NATAL 2018


Por Papa Francisco

Queridos irmãos e irmãs, feliz Natal!

A vós, fiéis de Roma, a vós, peregrinos, e a todos vós que, das mais variadas partes do mundo, estais sintonizados connosco, renovo o jubiloso anúncio de Belém: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado» (Lc 2, 14).

Como os pastores, os primeiros que acorreram à gruta, ficamos maravilhados com o sinal que Deus nos deu: «Um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12). Em silêncio, ajoelhamo-nos e adoramos.

E que nos diz aquele Menino, nascido, para nós, da Virgem Maria? Qual é a mensagem universal do Natal? Diz-nos que Deus é um Pai bom, e nós somos todos irmãos.

Esta verdade está na base da visão cristã da humanidade. Sem a fraternidade que Jesus Cristo nos concedeu, os nossos esforços por um mundo mais justo ficam sem fôlego, e mesmo os melhores projetos correm o risco de se tornar estruturas sem alma.

Por isso, as minhas boas-festas natalícias são votos de fraternidade.

Fraternidade entre pessoas de todas as nações e culturas.

Fraternidade entre pessoas de ideias diferentes, mas capazes de se respeitar e ouvir umas às outras.

Fraternidade entre pessoas de distintas religiões. Jesus veio revelar o rosto de Deus a todos aqueles que o procuram.

E o rosto de Deus manifestou-se num rosto humano concreto. Apareceu, não sob a forma dum anjo, mas dum homem, nascido num tempo e lugar concretos. E assim, com a sua encarnação, o Filho de Deus indica-nos que a salvação passa através do amor, da hospitalidade, do respeito por esta nossa pobre humanidade que todos compartilhamos numa grande variedade de etnias, línguas, culturas... mas todos irmãos em humanidade!

Então, as nossas diferenças não constituem um dano nem um perigo; são uma riqueza. Como no caso dum artista que queira fazer um mosaico: é melhor ter à sua disposição ladrilhos de muitas cores, que de poucas.

A experiência da família no-lo ensina: irmãos e irmãs são diferentes um do outro e nem sempre estão de acordo, mas há um laço indissolúvel que os une, e o amor dos pais ajuda-os a quererem-se bem. O mesmo se passa com a família humana, mas, nesta, é Deus o «pai», o fundamento e a força da nossa fraternidade.

Que este Natal nos faça redescobrir os laços de fraternidade que nos unem como seres humanos, interligando todos os povos. Permita a Israelitas e Palestinenses retomar o diálogo e embocar um caminho de paz que ponha fim a um conflito que, há mais de setenta anos, dilacera a Terra escolhida pelo Senhor para nos mostrar o seu rosto de amor.

O Menino Jesus permita, à amada e atormentada Síria, reencontrar a fraternidade depois destes longos anos de guerra. Que a Comunidade Internacional trabalhe com decisão para uma solução política que anule as divisões e os interesses de parte, de modo que o povo sírio, especialmente aqueles que tiveram de deixar as suas terras e buscar refúgio noutro lugar, possa voltar a viver em paz na sua pátria.

Penso no Iémen com a esperança de que a trégua mediada pela Comunidade Internacional possa, finalmente, levar alívio a tantas crianças e às populações exaustas pela guerra e a carestia.
Penso depois na África, onde há milhões de pessoas refugiadas ou deslocadas e precisam de assistência humanitária e segurança alimentar. O Deus Menino, Rei da paz, faça calar as armas e surgir uma nova aurora de fraternidade em todo o Continente, abençoando os esforços de quantos trabalham para favorecer percursos de reconciliação a nível político e social.

O Natal robusteça os vínculos fraternos que unem a península coreana e consinta de prosseguir no caminho de aproximação empreendido para se chegar a soluções compartilhadas que a todos assegurem progresso e bem-estar.

Este tempo de bênção permita à Venezuela reencontrar a concórdia e, a todos os componentes da sociedade, trabalhar fraternalmente para o desenvolvimento do país e prestar assistência aos setores mais vulneráveis da população.

O Senhor recém-nascido leve alívio à amada Ucrânia, ansiosa por reaver uma paz duradoura, que tarda a chegar. Só com a paz, respeitadora dos direitos de cada nação, é que o país poderá recuperar das tribulações sofridas e restabelecer condições de vida dignas para os seus cidadãos. Solidário com as comunidades cristãs daquela Região, rezo para que possam tecer relações de fraternidade e amizade.

Que, diante do Menino Jesus, se redescubram irmãos os habitantes da querida Nicarágua, para que não prevaleçam as divisões e discórdias, mas todos trabalhem para favorecer a reconciliação e, juntos, construir o futuro do país.

Desejo lembrar os povos que sofrem colonizações ideológicas, culturais e económicas, vendo dilaceradas a sua liberdade e identidade, e que sofrem por causa da fome e da carência de serviços educativos e sanitários.

Penso de modo particular nos nossos irmãos e irmãs que celebram a Natividade do Senhor em contextos difíceis, para não dizer hostis, especialmente onde a comunidade cristã é uma minoria, por vezes frágil ou desconsiderada. Que o Senhor lhes conceda, a eles e a todas as minorias, viver em paz e ver reconhecidos os seus direitos, sobretudo a liberdade religiosa.

O Menino pequenino e com frio, que hoje contemplamos na manjedoura, proteja todas as crianças da terra e todas as pessoas frágeis, indefesas e descartadas. Possamos todos nós receber paz e conforto do nascimento do Salvador e, sentindo-nos amados pelo único Pai celeste, reencontrarmo-nos e vivermos como irmãos!

FONTE:http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/urbi/documents/papa-francesco_20181225_urbi-et-orbi-natale.html

domingo, 23 de dezembro de 2018

COMENTÁRIOS: MENSAGENS DE NATAL E ANO NOVO DOS AMIGOS E AMIGAS DO APOSTOLADO DEFESA CATÓLICA


COMENTÁRIOS: MENSAGENS DE NATAL E ANO NOVO DOS AMIGOS E AMIGAS DO APOSTOLADO DEFESA CATÓLICA
Por Edgar Leandro da Silva e Amigos e Amigas


Prezados amigos e amigas,Salve Maria!
Assim como foi no ano passado,este ano não será diferente! Estarei postando aqui,as mensagens de natal  e de ano novo que foi pedido por mim,de Nossos Amigos e Amigas do Apostolado Defesa Católica,Pois o  nascimento de Jesus Cristo  é motivo de imensa alegria, pois Ele dá razão a tudo, dá sentido à nossa existência, Ele vem para salvar e resgatar a humanidade. Para Ele fomos criados, por Ele somos salvos!
Vamos conferir mais?
“Na Presença da manjedoura,separemo-nos de todos os desejos mundanos e sensuais. Se não possuimos nada,não invejemos aqueles que são ricos. Não dêmos ao mundo o espetáculo rídiculo e lamentável daqueles pobres para os quais Deus tem preparado e feito fácil o caminho da perfeição e salvação,e que s inquietam com desejos inquietos e febris. Se possuimos algo,separemo-los de nossos corações. Sejamos do número daqueels aos quais Nosso Bendito Salvador fala: “Bem-aventurados os pobres de espírito,pois deles é o Reino do Céu”. Possuamos riquezas somente para realizar boas e nobres obras,representando aqui a providência de Deus para com os pobres. Nos esforcemos para abrir para nós uma alameda para os corações e almas dos que murmuram contra seu duro destino; assim,podemos tomar a nós mesmos pioneiros da verdade da graça e de Deus e fazer de nós mesmos amigos no céu. Se nos desapegarmos desta maneira,sem o menor arrependimento nos desviaremos dos vulgares e precários bens destes mundo e nos voltaremos para os eternos bens do céu; viveremos tranquilamente,abandonando docemente a si mesmos para a santa vontade de Deus manteremos firmemente no caminho da perfeição nossos corações fechados contra a sedução das riquezas,e então tetremos uma verdadeira voz sobre o afago e a benevolência de Jesus, o Rei de todos os pobres”- Pe. Jacques Monsabré”
“Natal é o nascimento de Cristo. Ano Novo é o nascimento de uma nova esperança. Que o seu Natal seja brilhante de alegria e iluminado de amor”
“O melhor presente que podemos receber em uma noite de Natal é a família reunida, conversando, matando a saudade, fazendo as mesmas piadas de sempre. Bom mesmo é ver crianças correndo, avós cozinhando e sorrisos em todo canto”
“FELIZ NATAL...FELIZ ANO NOVO
Que o mundo tenha fraternidade
Que a paz possa acontecer
Que o amor seja de verdade
Que as luzes possam florescer
Que o Natal plante a felicidade
Que o Ano Novo venha colher
Que o Amor de Deus esteja sempre
Presente em nossos corações”
Em Nome do Apostolado Defesa Católica,Agradeço e desejo a todos os amigos e amigas, que tenham um Feliz e Abençoado Santo Natal e um Ano Novo de Muitas esperança e paz em nossas vidas!
Ad Majorem Dei Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR

domingo, 16 de dezembro de 2018

VÍDEO DO APOSTOLADO: BALANÇO 2018


Neste Vídeo,comentei sobre o que foi feito no Apostolado Defesa Católica ao longo do ano de 2018  e também sobre o que virá para 2019. Vale a pena conferir!


domingo, 25 de novembro de 2018

RESPOSTAS CATÓLICAS: “Se a semana santa é mudada,porque o natal não é mudado? o nascimento de Jesus 25 de Dezembro já é certo!"

Caro Paulo,Salve Maria! 
A data de 25 de dezembro foi escolhida para celebrar o Natal de Jesus Cristo porque os romanos celebravam o deus Sol Invictus, neste dia.

Com a conversão do Império romano ao cristianismo, com o imperador Constantino em 313 e Teodósio em 385, a Igreja fixou esta data para celebrar o Natal para indicar ao povo cristão que o verdadeiro Deus é Jesus Cristo e não o Sol Invictus até então cultuado.

Os romanos celebravam o seu deus no período do solstício de inverno no hemisfério Norte, que é no dia 22 de dezembro, quando a inclinação da terra é máxima.

Sendo Jesus “a luz do mundo” (João 9, 5) e “o sol que nasce do alto para iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte” (Lucas 1), considerou-se oportuno fazer a lembrança do nascimento de Jesus coincidir com a data na qual a presença do sol é mais longa com relação à terra.

Na verdade, o que comemoramos no dia 25 de dezembro não é uma data, mas um acontecimento, ou seja, o nascimento de Jesus e o amor misericordioso do Pai. Porque:

 “Com efeito,de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16)

Espero ter ajudado,

Per Christum Dominum Nostrum,

EDGAR LEANDRO DA SILVA

domingo, 18 de novembro de 2018

RESPOSTAS CATÓLICAS: "Entao queria saber a origem do limbo e do purgatorio que nao tem isto na biblia e os catolicos afirmam que tem e alguns dizem que o papa que descobriu isto ou coisa parecida porque os catolicos adoram imagens?"



Prezado Sr Geraldo,Salve Maria! “Mãe de Meu Senhor”(S.lucas 1,43)

A palavra Purgatório não está escrita na Bíblia, mas a realidade do Purgatório ali está consignada. É uma  regra da Fé é o Magistério vivo da Igreja, que nos explica a Bíblia e a Tradição.

No Concílio de Trento a Santa Igreja por exemplo ensinou:

“Canon 80. Se alguém disser que depois de recebida a graça da justificação, de tal maneira se lhe perdoa a culpa esse apaga o reato da pena eterna a qualquer pecador arrependido, que não lhe resta culpa alguma de pena temporal  que tenha que se pagar neste mundo ou no outro no Purgatório, antes que se possa abrir a entrada no reino dos céus, seja anátema”. (Concílio de Trento, can. 80. Denzinger, 840).

Também o Catecismo atual da Igreja Católica ensina:

A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador" (Catecismo da Igreja Católica can 1030 e 1031)

Na Sagrada Escritura a existência do purgatório é ensinado em algumas passagens, Cito-lhe três onde esta doutrina pode ser mais clara e facilmente compreendida:

"Mas, se o tal administrador imaginar consigo: 'Meu senhor tardará a vir'. E começar a espancar os servos e as servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo virá no dia em que não o esperar (...) e o mandará ao destino dos infiéis. O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com numerosos golpes. Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, mais se há de exigir." (Lc 12,45-48).

Vejam que os administradores serão cobrados pelo seu Senhor "no dia em que não o esperar", isto é, no dia de sua morte. O administrador infiel o Senhor o "mandará ao destino dos infiéis", isto é, para o Inferno. No entanto o "servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu " e o outro servo que "ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis" não serão enviados para o "destino dos infiéis", como o mal adminstrador. Um "será açoitado com numerosos golpes" e o outro " será açoitado com poucos golpes", isto é, estão salvos, mas sofreram a pena temporal de seus pecados.

Veja ainda:

"Eu porém vos digo: todo aquele que se encolerizar contra o seu irmão terá de responder no tribunal. Aquele que chamar a seu irmão: 'cretino', estará sujeito ao julgamento do Sinédrio. Aquele que lhe chamar: 'louco', terá de responder na geena de fogo (...) Assume logo uma atitude reconciliadora com o teu adversário, enquanto estás a caminho, para não acontecer que o adversário te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça e, assim, sejas lançado na prisão. Em verdade te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo" (Mt 5,22.25-26).

Aqui Nosso Senhor recomenda-nos a nos livrarmos do apego ao pecado durante nossa caminhada terrena. Nosso Senhor fala daquele que será entregue ao Sinédrio (ao juiz) e aquele que irá para a "geena de fogo" ( para o Inferno). Aquele é que entrgue ao juiz, não sairá da prisão até que page "o último centavo", isto é, quando ele pagar o último centavo, saírá da prisão. Esta parábola mostra claramente que o que será entregue ao juiz, é o que não merece ir para o inferno, está salvo, mas precisa pagar a pena temporal de seu pecado (pagar até "o último centavo"). Depois saírá da prisão (do purgatório) e então ganhará a liberdade, isto é, estará na presença de Deus, no céu, onde realmente estamos livres.

O justo (aquele que se reconciliou com Deus) na maioria das vezes morre sem estar em estado de santidade, isto é, sua alma não se encontra entre as “almas dos justos que chegaram à perfeição” (cf. Hb 12,21-24).

Se sua alma ainda não chegou à perfeição, significa que ele ainda possui vontade de pecar. Então como ele irá entrar no céu? Como irá entrar na “cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial”?
Claro que ele por ser justo não foi condenado ao inferno, porém pelo fato de ainda possuir inclinações ao pecado não pode entrar no Céu. Ele precisa então ser purificado de suas inclinações pecaminosas, este estado de purificação após a morte é que chamamos de Purgatório, pois purga, cura, o justo naquilo que ainda ele tiver de impuro.
Jesus ainda disse: "Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo" (Mt 5,25-26) (grifos meus).
Esta "prisão" a que Nosso Senhor se refere não pode ser o inferno, pois lá a punição é eterna. Logo, Cristo está nesta passagem falando do purgatório.
O termo limbo é aplicado teologicamente ao:
1-Lugar temporário ou estado das almas dos justos que,apesar de livres dos pecados,estavam excluidos da visão beatifica até a ascensão triunfante de Cristo ao Céu(o "limbus patrum")
2-Ao lugar ou estado permanente daquelas crianças não batizadas e de outros que,morrendo sem nenhum pecado pessoal grave,são excluídos da visão beatifica por causa do pecado original (o "limbus infantium").

3-O limbus patrum é mencionado diversas vezes no antigo testamento,como na parábola de Lázaro e o rico epulão,onde é chamado de "seio de Abraão"(Lucas 16,22),por exemplo.

A crença no limbus patrum era corrente entre os judeus no tempo de Jesus,e  a tradição patrística também suporta inequivocamente sua existência.
Com relação a questão das imagens,como este assunto já foi devidamente respondido ou comentado em nosso blog, por isso,peço ao Sr que acesse aos devidos links abaixo para saber de nossas respostas sobre o assunto:


Espero ter ajudado, Rezo por sua conversão e escreva-nos sempre!

Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA     

domingo, 11 de novembro de 2018

RESPOSTAS CATÓLICAS: Boa Tarde! Uma aluna da Escola de Meditação , da qual eu sou diretora, perguntou: Por que o padre, benze a água benta , se já por si, ela já é benta? Acredite, eu não soube explicar, corretamente. Gostaria se possível, responder esta pergunta: ( a diferença entre a água benta e não benta, pelo padre) Até breve.Paz e Bem! Salve Maria!



Prezada Maria Lúcia,Salve Maria.

Peço-lhe desculpas pela demora de sua resposta. É que estes dias estive e ainda estou(um pouco) doente/Gripado e também na semana passada tive prova e sendo assim,não deu para lhe responder dentro do prazo estipulado pelo Apostolado Defesa Católica que é de até 5 dias Corridos.

Mas,antes tarde do que nunca né,então vamos a sua resposta:

Por que  o padre,  benze  a água benta , se já por si,  ela já é benta?

Bem,A água por si não é benta!

Gostaria se possível, responder esta pergunta: ( a diferença entre a água benta e não benta, pelo padre)

A água benta é aquela em que o padre abençoa para evocar os favores de Deus sobre ela.ela é um sacramental da Igreja que traz muitas graças para o corpo e para a alma de quem usa.

Mas o que é um sacramental?

 “A santa mãe Igreja instituiu os sacramentais, que são sinais sagrados pelos quais, à imitação dos sacramentos, são significados efeitos principalmente espirituais, obtidos pela impetração da Igreja. Pelos sacramentais, os homens se dispõem a receber o efeito principal dos sacramentos e são santificadas as diversas circunstâncias da vida” (Catecismo da Igreja Católica, n.1667)

Assim, o ministro ordenado, seja um padre ou diácono, ao abençoar a água, conforme prescreve a Santa Igreja Católica, obtém-se um sacramental, que possui grande eficácia para as pessoas nas diversas realidades da vida. Essa água benta também pode ser usada para a aspersão nos vários ritos que a Igreja celebra para a santificação do povo.

E a água não benta é simplesmente aquela que ainda não foi benta pelo padre,nem pelo Diácono.

Mais uma vez pedindo desculpas,agradecendo sua confiança neste Apostolado,e quando quiser,não hesite em escrever,é sempre um prazer!

Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA

domingo, 4 de novembro de 2018

RESPOSTAS CATÓLICAS: "Os protestantes, sempre nos confronta que na Bíblia Sagrada, Jesus NÃO chama Maria de Mãe. Por que na hora de sua morte, Jesus a chama Maria de "mulher" e não de mãe ?"


Prezada Orleana,Salve Maria!
Segundo Monsenhor José Luiz Marinho Vilac:

No trato habitual dos nossos dias, no Brasil, o termo “mulher” pode parecer pouco respeitoso no relacionamento familiar. Não se passa o mesmo em Portugal, onde o povo é extremamente afetuoso, porém muito mais vigoroso em suas expressões. Lá, um marido chamar a esposa de “mulher” nada tem de desrespeitoso, mas, pelo contrário, indica uma intimidade carinhosa.
Isto era assim pelo menos até algum tempo atrás. De então para cá, os ventos da modernidade começaram a varrer também Portugal, destruindo princípios e modos de ser tradicionais, com o que a situação vai se modificando bastante.

De outro lado, em alguns países latino-americanos, até hoje, um amigo dirigir-se a outro amigo usando a palavra hombre (homem) constitui um trato afetuoso e varonil.

Feita a necessária reserva quanto aos abusos freqüentes a que esse procedimento tem dado lugar, trata-se no caso da presente consulta de analisar o que significava no tempo de Nosso Senhor o tratamento de “mulher”, que em mais de uma ocasião Jesus dispensou a sua Santíssima Mãe (nas bodas de Caná e no alto da Cruz conforme citado por você,inclusive)
Retomemos a narração de São João da cena da Crucifixão em que Jesus encomenda sua Mãe ao discípulo amado: “Jesus, pois, tendo visto sua Mãe e o discípulo que ele amava, o qual estava presente, disse a sua Mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí a tua Mãe. E, desta hora em diante, a levou o discípulo para sua casa” (Jo 19, 26-27).

É preciso ter um coração de pedra para não se emocionar diante desta cena ao mesmo tempo solene e tocante. E é justamente a solenidade da ocasião que comunica ao tratamento “Mulher” uma grandeza que a própria palavra “Mãe”, nesse contexto, não teria.

Note também que no episódio da Ceia de Caná (Jo 2,1-11),  Nosso Senhor também chamou sua Mãe de “Mulher”, para constatar que nada havia ali de menos respeitoso. Antes, pelo contrário, era sumamente adequado ao momento. Tal exercício valerá como saborosa meditação sobre a imensa ternura e intimidade do relacionamento de Nosso Senhor com sua Mãe Santíssima.
Nosso Senhor Jesus Cristo,também ao utilizar o termo “mulher” fazia ligação entre Maria e a Mulher que esmaga a a cabeça da serpente,assim se expressou para que todos reconheçam em Maria aquela “mulher” que foi profetizada pelo Gênesis:

“Porei ódio entre ti a a mulher, entre a tua descedência e a dela. Esta te ferirá a cabeça,e tu ferirás o calcanhar”(Gen 3,15)

A mesma mulher que aparece no Apocalipse de São João,coroada no céu(Ap 12,1ss)

Sem contar também que quando Jesus usou esta expressão de “mulher”,ele já era o Cristo e Rei designado por Deus. Não era filho jovem que vivesse na casa de sua mãe e sob a supervisão direta dela. Aceitava então a sua orientação de Deus,quem o enviara (1 Cor 11,3).

Espero ter ajudado,
In Corde Iesu et Mariae Semper,

domingo, 28 de outubro de 2018

COMENTÁRIOS:QUAL O PAPEL DE UM LEIGO CATÓLICO HOJE NA IGREJA CATÓLICA?


Por Edgar leandro da Silva e Amigos
Caros Irmãos e Irmãs,Salve Maria!
Hoje,em Nosso Último artigo sobre o ano do Laicato, a pedido do Papa Francisco,Gostaria de comentar hoje sobre o Papel do Católico hoje na Igreja. E para isso,pedir a Opinião de nossos amigos e amigas do Facebook do Apostolado,sobre o assunto.E sendo assim,estarei postando aqui a minha resposta juntamente de acordo com a resposta deles e isso pela primeria vez em Nosso Blog!
O Dever nosso enquanto leigos,é de sermos protagonistas da Igreja.Escutar, se alimentar daquilo que os clérigos possuem para dar. Nós somos a igreja, somos parte do corpo que tem Cristo como cabeça. Somos missionários e devemos evangelizar diariamente, manter uma vida sempre de oração intensa e experimentar a graça de nosso Senhor Jesus Cristo. É o que estar previsto também nos mandamentos da Igreja,ajudar a mesma de acordo com suas capacidades e talentos;inclusive financeiramente.
O leigo deve aprender mais sobre a sua Fé,sobre aquilo que se acredita e a partir daí,Evangelizar em cada meio em que cada um está:trabalho, faculdade, roda de amigos, família, na própria casa... Oportunidades com certeza,não vão faltar.
Este Papel dos Leigos na Igreja,se tornou fundamental,Depois principalmente do Concílio Vaticano II,Por isso, é de extrema urgência, que abracemos a fé com amor, compromisso e principalmente fidelidade. É necessário que deixemos de querer adaptar a fé católica, segundo nos convém, como se estivéssemos num supermercado fazendo compras, e pegassemos nas prateleiras somente o que nos agrada. Para sermos igreja, como Jesus Cristo nos ensinou, temos que assumir com convicção o tripé que nos sustenta: Tradição, Escritura e Magistério(Grifos meus)  Devemos entender que a igreja não nos pertence mas, sim a Jesus Cristo a Quem devemos plena obediência e observância. Que a Virgem Santíssima nos ensine a sermos a igreja que Jesus Cristo deseja. Silenciando e guardando tudo em nossos corações, seguindo Seu exemplo, Para que assim, nós possamos deixar de lado todo o egoísmo, assumindo nossas culpas, aceitando as nossas dores, encontrando a força necessária, nos Sacramentos, em especial na penitência e na Santa Eucaristia, e possamos como nos Ela nos diz: "Fazei tudo o que Ele vos disser(Jo 2,5)
Que os Santos, sejam para nós, não apenas meros intercessores mas, exemplos e modelos de vida a serem seguidas. Que não nos dirijamos a eles para simplismente pedirmos as graças que precisamos mas, para pedirmos principalmente, força e coragem semelhante a que tiveram, para que aqui na Terra possamos, como Igreja, trabalhar na construção do Reino de Deus.
Há exemplo de leigos na Igreja desde os tempos primórdios, vemos leigos que foram Santos, formaram Santos, dentro do conteúdo teológico, dentro dos martírios e dentro de toda a vida cristã-catolica, o papel do leigo se exalta para além de ser um obediente levando assim eles a outros que os acompanha obedecer, levando a fé que compartilhou na sua caminhada inicial cristã e agora fazendo que essa fé chegue aos ouvidos de quem caminha fora desse corpo místico a Igreja militante do Cordeiro.
Os leigos hoje mais do que nunca devem conhecer,amar e servir á Igreja católica, Por isso Rezemos por todos os Leigos e Leigas de hoje e sempre!
Ad Majorem Dei Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA

domingo, 21 de outubro de 2018

COMENTÁRIOS: OS LEIGOS E O PAPA



Por Edgar Leandro da Silva
“Tu és pedro e sobre esta Pedra Edificarei a Minha Igreja,e as portas do Inferno jamais prevalecerão contra ela”(Mt 16,18)
Caros Irmãos e Irmãs,Salve Maria!
Hoje dando continuação a este mês dedicado aos Leigos,estaremos comentando hoje sobre o relacionamento entre os leigos e o magistério do Papa,assim como o da Igreja em Geral.
Dentre os muitos títulos que a Tradição da Igreja atribui ao Papa,um em especial merece nossa atenção nos dias de hoje é o de ser Sucessor de São Pedro.
Nós Brasileiros,que já estamos há tanto tempo em uma república talvez nem entendemos mas o que é um sucessor. Por Exemplo dizer que o presidente Michel Temer é sucessor da ex-presidente Dilma Rousself,dar mas...Assim também como Dilma Rousself é sucessora do também ex-presidente luis Inácio Lula da Silva dar pra entender porque são do mesmo partido,da mesma ideologia,do mesmo projeto! Mas já dizer que Lula é Sucessor do Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso? Notem que é um negócio complicado esse negócio de sucessão dentro de um ambiente republicano. A mesma coisa poderíamos pensar em uma empresa,você tem uma pessoa que sucede a outra no cargo,mas não é bem isso...
Mas o que é suceder?
A Palavra “sucessão” implica uma ideia de movimento para um mesmo destino é alguém que carrega a mesma missão. No caso das monarquias,por exemplo,há uma “linha sucessória” entre o rei e seus descendetes. Na História do Brasil,Dom Pedro II é sucessor de Dom Pedro I. A sucessão,podemos entender também é uma como uma corrida de bastões: o primeiro corredor percorre apenas certo ponto do trecho,entrega o bastão ao próximo atleta e assim por diante,até chegarem á meta final.Mas,se um dos atletas resolve,no meio do caminho,mudar o curso e jogar o bastão fora para substituílo por uma abóbora,a corrida perde o seu sentido e a sucessão desaparece.Portanto,o corredor seguinte precisa estar sempre em sintonia com seus predecessores,e caminhar na mesma direção,carregando o mesmo fardo,o mesmo “bastão”...
O Papa é sucessor de Pedro ou seja ele tem como missão transmitir a Fé Católica de sempre a todas as gentes. Afinal, Jesus conferiu “as chaves do céu e da terra” a São Pedro para esse apóstolo,que uma vez convertido,confirmasse os seus irmãos na Fé:” Simão,Simão,adverte-os Jesus, “eis que satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti,para que a tua confiança não desfaleça;e tu,por tua vez,confirma os teus irmãos”(Lc 22,31-32).Nesse sentido,o poder magisterial do Papa só existe na medida em que o Santo padre o exerce na mesma fidelidade de São Pedro.
Assim também todos os leigos e leigas,devem seguir as orientações do Santo Padre,Rezar por ele,e procurarmos ver nos Papas,Não só no caso do Papa Francisco, mas em todos os Papas,ver aquilo que da parte deles,é continuidade,porque é aí que estar o poder pontificio e esta Fé,sobre o qual a Igreja Católica é edificada,porque se não estar na “moda” não importa,se somos minoria não importa,porque Fé não é uma coisa pela qual se mata e sim é uma coisa pela qual se morre.

Ad Majorem Dei Gloriam,

domingo, 14 de outubro de 2018

COMENTÁRIOS: OS LEIGOS E A CRISE NA IGREJA


Por Edgar Leandro da Silva
Caros Irmãos e Irmãs,Salve Maria!
Vivemos de Fato uma Crise Espiritual na Igreja Católica! Seja por “Católicos”Incoerentes por estarem deixando a Santa Igreja para irem para outras Igrejas ou até mesmo por conta dos escandalos de pedolifia de alguns padres.

Ainda que o oficio de ensinar tenha sido confiado diretamente á hierarquia da Igreja,ou seja,Diáconos,Padres e Bispos,os fiéis leigos não só podem,como devem também ensinar especialmente nestes tempos como os nossos. Por isso o nosso Apostolado Defesa Católica,enquanto Apostolado Leigo,e incentivando a outros leigos, já há 12 anos procura ensinar e defender a sua Fé Católica.

Como Inclusive,nos ensina o Concílio Vaticano II no documento Lumen Gentium,nº83:

"A todos os leigosportanto, incumbe o preclaro ônus de trabalhar para que o plano divino da salvação atinja sempre mais a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares da terra. Conseqüentemente, sejam-lhes dadas amplas oportunidades para que também eles participem ativamente na obra salvífica da Igreja, de acordo com suas forças e as necessidades dos tempos”

E também o Código de Direito Canônico nos orienta que:

Cân. 225 — § 1. uma vez que, como todos os fiéis, por meio do batismo e da confirmação são destinados por Deus ao o apostolado,os leigos individualmente ou reunidos em associações   têm a obrigação geral e gozam do direito de trabalhar para que o anúncio divino  da salvação seja conhecido e aceito por todos os homens,em todo  o mundo;esta obrigação é tanto mais premente naquelas circustãncias em que somente por meio deles os homens podem ouvir o evangelho e conhecer a Cristo(Destaques são nossos)

E ainda:

Cân. 229 — § 1. Os leigos, para poderem viver segundo a doutrina cristã, e serem capazes de a proclamar e, se for necessário, defender, e para poderem participar no exercício do apostolado, têm a obrigação e gozam do direito de adquirir o PARTE I — Dos fiéis 38 LIV. II — Do povo de Deus 39 LIV. II — Do povo de Deus conhecimento da mesma doutrina, adaptado à capacidade e condição de cada qual.(Destaque é nosso)


Para o Laicato,assim como para as pessoas que estão na vida religiosa,pregar obviamente não significa uma pregação formal no contexto da Liturgia.Mas, se tivermos um entendimento mais profundo de pregar como levar o Evangelho ao mundo e torná-lo vivo pela graça de Deus,veremos que não há limites para o número de maneiras através das quais a Boa Nova pode ser espalhada e compartilhada com as pessoas. Cada qual deve trabalhar segundo as suas forças em propagar a doutrina cristã e refutar os erros.


Rezemos então para que todos os leigos e leigas,batizados,conscientes de seu dever,possam cada vez mais contribuir para que ao menos esta redução da Crise que se instaura seja no interior mas também no exterior,em nossa Santa Igreja Católica!

Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA