Prezado Samuel,Pax Domini!
Espero que estejas bem.
Com prazer responderei as suas perguntas.
O Concílio
Vaticano II é o 21º primeiro Concílio da Igreja Católica. Foi convocado em 1962
pelo Papa João XXIII e reconvocado pelo Papa Paulo VI em 1963 e encerrado pelo
mesmo em 1965.
O
Papa São João XXIII convocou o Concílio Vaticano II com a intenção de promover
um “aggiornamento”
(atualização) da Igreja, para melhor dialogar com o mundo moderno, sem
renunciar à doutrina.
Você fala em
“os grandes erros do CVII” se tratado dos documentos do Concílio Ecumênico do
Vaticano II,não existem erros na verdade, o que existe hoje,e posso dizer que
são os “grandes erros” nas interpretações
progressistas e aplicações distorcidas após o Concílio, muitas
vezes chamadas de “espírito
do Vaticano II”.
Os documentos Principais do Cocílio
são: Constituições: Lumen Gentium
(Igreja), Sacrosanctum Concilium (Liturgia), Dei Verbum
(Revelação), Gaudium et Spes (Igreja no mundo).
E os Decretos
e Declarações que trataram de ecumenismo, missões, apostolado dos
leigos, liberdade religiosa, etc.
Existem Frutos que podemos dizer “Positivos” Do Concílio
como:
Valorização
da participação dos leigos na missão da Igreja, Incentivo à leitura da Sagrada
Escritura, Maior abertura missionária e diálogo com o mundo, Reforma litúrgica
(embora mal aplicada em muitos lugares).
Com Relação a
Renovação Carismática Católica(RCC)
Nasceu
em 1967, nos EUA, inspirada por grupos de oração que buscavam uma experiência
profunda com o Espírito Santo, a partir de um “batismo no Espírito”.
Alguns Ponto Positivos: Incentivo
à oração, leitura da Bíblia e vida sacramental, Reavivamento da fé de muitos
católicos, Forte devoção à Eucaristia e à Virgem Maria em muitos grupos, Grande
contribuição na evangelização e no chamado à conversão pessoal.
Alguns Pontos Negativos como: tendência
de confundir sentimentos fortes com ação do Espírito Santo, importar práticas
do protestantismo pentecostal, deixando em segundo plano a tradição católica, supervalorização
de “revelações pessoais” e “profecias” particulares, em detrimento da doutrina
segura, em alguns lugares, formou uma espécie de “igreja paralela”, com
espiritualidade própria, desligada da vida paroquial.
Quando
a RCC se mantém submissa à Igreja e ao Magistério, pode ser um belo
instrumento de renovação espiritual. Quando se afasta, pode gerar confusão.
Com relação a ação do Espírito
Santo na Igreja:
O
Espírito Santo é a alma da Igreja (São Paulo VI), Age
nos sacramentos, de modo especial na Eucaristia e na Confirmação, Sustenta
o Magistério na sua infalibilidade em fé e moral, Suscita carismas e dons para
edificação do Corpo de Cristo, Guia a Igreja à santidade, unindo os fiéis a
Cristo.
A ação do Espírito
nunca contradiz a Escritura, a Tradição e o Magistério. como ensina São Paulo
(Gl 5,22), o Espírito gera amor, paz, paciência, mansidão, fidelidade. onde há
divisão e rebeldia contra a Igreja, não se pode atribuir ao Espírito Santo.
A verdadeira ação do Espírito
Santo é percebida onde há fidelidade à
Igreja, unidade, frutos de santidade e adesão à Verdade revelada.
FONTES:
Encíclica Dominum et
Vivificantem
(São João Paulo II, 1986);
São Paulo VI, Evangelii
Nuntiandi (1975), n. 75;
Catecismo da Igreja
Católica;
ICCRS – Discursos
papais à Renovação Carismática
(em inglês)
(Discurso de 1992,
ao ICCRS – International Catholic Charismatic Renewal Services).
Espero ter ajudado,
Ad
Majorem Dei Gloriam,
EDGAR
LEANDRO DA SILVA
*P.S ESTA RESPOSTA PODERÁ SER ALTERADA*

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