Prezada Letícia,Salve Maria!
Obrigado
por sua pergunta e confiança em nosso simples Apostolado.
Sobre
sua pergunta,respondo-lhe que os Padres não se casam seguindo um Conselho de
Nosso Senhor Jesus Cristo.
O celibato
não é obrigação imposta por Deus, mas um conselho de Nosso Senhor transformado
em preceito pela Igreja. Deste modo,não faz sentido falar em celibato como um
“dogma”,pois dogmas são proposições
sobre a fé.
A lei do
celibato contudo é santissima,pois baseia-se na reprodução integral da vida de
cristo nos sacerdotes.tal lei foi tornada obrigatória na Igreja de rito Latino
na alta Idade Média,mas evidentemente já era praticada desde os tempos
Apostólicos.
No
Principio do Cristianismo,quando não havia muita escolha,a igreja aceitava
homens casados ás ordens.Com o Tempo,contudo havendo número suficiente de
homens a viver na continência perfeita por toda a vida,a Igreja passou a chamar
ao sacerdócio somente celibatário.
Da mesma
forma que várias instituições têm suas normas internas, a Igreja também as têm,
com todo o dever e legitimidade para tanto. Ninguém é obrigado a ser padre,
freira ou monge, mas caso decida por esta bela opção de vida, sabe das
responsabilidades que está para assumir.é como quem decide entrar para as
forças armadas: sabe das restrições que esta decisão implica, e mesmo dos
riscos (tipo ser chamado para a guerra), mas se o faz, entende-se que há um
ideal maior a justificar.
Haveria
ideal maior do que procurar servir plenamente a Cristo? S. Paulo, como visto,
deixa claro que quem casa faz bem e quem
não casa faz melhor (1 Cor 7, 8-40). “
O Padre,
portanto, escolhe para si o estado de vida mais perfeito, de acordo com sua
vocação religiosa e seguindo o exemplo de Nosso Senhor e seus Apóstolos. Nosso Senhor era Virgem, era a pureza
perfeita. O sacerdote católico, que é o seu ministro, procura, o melhor
possível, imitar o seu modelo divino, que disse:
"Eu
vos darei o exemplo para que façais como eu fiz" (Jo 13, 15). E S.
Paulo acrescenta: "Sede os imitadores de Deus como filhos queridos"
(Ef 5, 1).
Um pastor
protestante por exemplo,tem obrigações
com sua esposa e com seus filhos. Obrigações de sustento, de proteção, de
amparo, de educação, etc. Portanto, o seu desprendimento das coisas desse mundo
acaba ficando tolhido, pelo menos em parte. Já
os Padres optaram por um outro tipo de matrimônio:
um casamento com a Igreja.
Eis a lei do
celibato, que é uma grande e bela instituição derivada do exemplo e do conselho
do próprio Messias.e Messias este, modelo da mais elevada perfeição humana, foi
castíssimo. Se o estado de matrimônio fosse mais perfeito que o de virgindade,
como querem muitos protestantes, Ele estaria, com relação a muitos outros
homens, em situação de inferioridade.
Bem sobre a questão
de haver padres que “deixam de serem padres” para se casarem,isso acontece,mas
não deve ser motivo de escândalo para os fiéis. Basta entender,que eles na
verdade não conseguiram viver o celibato adequadamente como ensina a Santa
Igreja,apesar que não deixaram de serem padres realmente devido a questão do
caráter indelével que possuem.
Cara Letícia,em
nosso blog há outros artigos sobre este assunto que poderão ajudá-la a
compreender ainda mais sobre este assunto.
Recomendo então que
leia:
Espero que tenha ajudado e
se tiver ainda dúvidas não hesite em nos escrever,
Ad Majorem Dei Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA
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