domingo, 12 de fevereiro de 2017

RESPOSTAS CATÓLICAS: Por que os padres não podem casar ter filhos e alguns largam a batina para se casarem?


Prezada Letícia,Salve Maria!

Obrigado por sua pergunta e confiança em nosso simples Apostolado.

Sobre sua pergunta,respondo-lhe que os Padres não se casam seguindo um Conselho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O celibato não é obrigação imposta por Deus, mas um conselho de Nosso Senhor transformado em preceito pela Igreja. Deste modo,não faz sentido falar em celibato como um “dogma”,pois dogmas são  proposições sobre a fé.

A lei do celibato contudo é santissima,pois baseia-se na reprodução integral da vida de cristo nos sacerdotes.tal lei foi tornada obrigatória na Igreja de rito Latino na alta Idade Média,mas evidentemente já era praticada desde os tempos Apostólicos.

No Principio do Cristianismo,quando não havia muita escolha,a igreja aceitava homens casados ás ordens.Com o Tempo,contudo havendo número suficiente de homens a viver na continência perfeita por toda a vida,a Igreja passou a chamar ao sacerdócio somente celibatário.

Da mesma forma que várias instituições têm suas normas internas, a Igreja também as têm, com todo o dever e legitimidade para tanto. Ninguém é obrigado a ser padre, freira ou monge, mas caso decida por esta bela opção de vida, sabe das responsabilidades que está para assumir.é como quem decide entrar para as forças armadas: sabe das restrições que esta decisão implica, e mesmo dos riscos (tipo ser chamado para a guerra), mas se o faz, entende-se que há um ideal maior a justificar.

Haveria ideal maior do que procurar servir plenamente a Cristo? S. Paulo, como visto, deixa claro que quem casa faz bem e quem não casa faz melhor (1 Cor 7, 8-40).

O Padre, portanto, escolhe para si o estado de vida mais perfeito, de acordo com sua vocação religiosa e seguindo o exemplo de Nosso Senhor e seus Apóstolos.  Nosso Senhor era Virgem, era a pureza perfeita. O sacerdote católico, que é o seu ministro, procura, o melhor possível, imitar o seu modelo divino, que disse:

"Eu vos darei o exemplo para que façais como eu fiz" (Jo 13, 15). E S. Paulo acrescenta: "Sede os imitadores de Deus como filhos queridos" (Ef 5, 1).

Um pastor protestante por exemplo,tem  obrigações com sua esposa e com seus filhos. Obrigações de sustento, de proteção, de amparo, de educação, etc. Portanto, o seu desprendimento das coisas desse mundo acaba ficando tolhido, pelo menos em parte.   os  Padres optaram por um outro tipo de matrimônio: um casamento com a Igreja.

Eis a lei do celibato, que é uma grande e bela instituição derivada do exemplo e do conselho do próprio Messias.e Messias este, modelo da mais elevada perfeição humana, foi castíssimo. Se o estado de matrimônio fosse mais perfeito que o de virgindade, como querem muitos protestantes, Ele estaria, com relação a muitos outros homens, em situação de inferioridade.

Bem sobre a questão de haver padres que “deixam de serem padres” para se casarem,isso acontece,mas não deve ser motivo de escândalo para os fiéis. Basta entender,que eles na verdade não conseguiram viver o celibato adequadamente como ensina a Santa Igreja,apesar que não deixaram de serem padres realmente devido a questão do caráter indelével que possuem.

Cara Letícia,em nosso blog há outros artigos sobre este assunto que poderão ajudá-la a compreender ainda mais sobre este assunto.

Recomendo então que leia:



Espero que tenha ajudado e se tiver ainda dúvidas não hesite em nos escrever,

Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA

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