Por Edgar Leandro da Silva
Prezados Amigos e Amigas, Salve Maria.
Esta pergunta acima em nosso artigo, existe porque na Carta de São Paulo aos
Efésios, ensina o seguinte:
“As mulheres sejam submissas seus maridos, como ao Senhor; pois o marido
é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo do qual é o Salvador.
Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as
mulheres a seus maridos” (Ef 5,22-24)
E exatamente passagens como esta que acabam sendo usadas como “armas”
contra o cristianismo, sobretudo pelas feministas mais radicais, que acreditam
que o Cristianismo faz opressão á mulher.
Mas, qual é a interpretação desta passagem?
Se o cristianismo de fato promovesse de fato a opressão á mulher,como explicar
que o cristianismo historicamente falando, foi a primeira religião que
realmente deu dignidade á mulher? Porque enquanto todas as outras crenças
tratavam á mulher como objeto, propriedade do “macho” o Cristianismo deu um
papel de protagonista para a mulher seja dentro da familia e dentro da
sociedade como verdadeiras líderes espirituais. Chegando a apresentar várias
delas como doutoras da igreja e mestras da vida espiritual, como é o caso de
Santa Hildegarda de Bingen, Santa Catarina de Siena e Santa Terezinha do Menino
Jesus.
Salientando que esta submissão é no Senhor, não em aceitar injustiças ou
desmandos do marido.
Ora, se é assim, talvez a sentença do Apostólo deva ser interpretada de
forma diferente da que é feita comumente...
De fato, exorta São Paulo, no mesmo trecho trecho das Escrituras: “Sede
Submissos uns aos outros, no temor de Cristo”(Ef 5,21). A Submissão, portanto,
é mútua não pode haver dois ditadores como uma “luta de classes” mas por causa
da relação entre Cristo e a Igreja, da qual o Matrimônio cristão é um sacramentum,
um sinal.
Assim, pois ambos os conselhos do Apostólo, tanto o que exorta á
submissão da mulher quanto o que chama ao amor por parte do homem(Ef 5,25) Não devem ser entendidos em uma única direção.
Afinal, não são apenas os maridos quem devem amar as suas esposas, como
estas devem amar aqueles; não são também, apenas as esposas quem devem se
submeter aos seus cônjuges, como estes devem fazer do mesmo modo.
Logo é preciso entender que o termo “submissão” em Éfesios não possui o
sentido negativo ao qual o termo atualmente nos remete. Não tem nada a ver com
obediência irrestrita, servidão, inferioridade, opressão, desrespeito, abuso ou
qualquer coisa do tipo. Salientando que esta submissão é no Senhor, não em
aceitar injustiças ou desmandos do marido.
E quando acontece isso da parte do Marido com a sua esposa, Nesse caso, ele não tem condições mínimas de governar sua família, é óbvio, e quem deve chefiar é a esposa.
Em sua Encíclica Sobre o Casamento, o Papa PIO XI disse:
“Essa sujeição de esposa para marido em seu grau e forma pode variar de
acordo com as diferentes condições das pessoas, local e tempo. Na verdade, se o
marido negligenciar seu dever, cabe à esposa tomar seu lugar na direção da
família. Mas a estrutura da família e seu direito fundamental, estabelecido e
confirmado por Deus, devem sempre e em todos os lugares serem mantidos
intactos(CASTI CONNUBII,28)
A Igreja Católica quer fazer com que os casais se
submetam reciprocamente, a partir do amor de Cristo.
No casamento e na Família as mulheres devem ser submissas aos homens,
assim como os filhos devem ser submissos aos pais.
E este deve ser como os casais católicos vivem o santo matrimônio:
abrindo a porta de casa como se a abre a porta do sacrário, amando o outro como
se ama a Cristo. Nisso, não há nenhuma opressão, mas tão somente o amoroso
projeto de Deus para o gênero humano.
Espero que este simples artigo, tenha ajudado sobretudo aos casais
católicos, a entenderem melhor sobre esta questão de submissão.
Ad Majorem Dei Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA
FONTES: A mulher deve ser
submissa ao seu marido? (padrepauloricardo.org)
As mulheres devem
ser submissas a seus maridos? O que diz a Igreja? - O Catequista
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