domingo, 16 de junho de 2024

“Bom dia. Vou lhe ser bem sincero como sou com todos. Não vejo em você nenhuma abertura para ser Igreja diocesana e nem paroquial. O conhecimento que você tem, poderia ser um catequista na paróquia, dar cursos bíblicos e ajudar na Missão Paroquial e diocesana em tantas formas. Ai sim seria "seu apostolado" em comunhão. Mas nos vídeos, nas mensagens e na forma como você compreende a Igreja e ensina, não tem abertura para uma realidade missionária. Você deseja, assim como foi o início do protestantismo, que a Igreja se enquadre na sua vontade e na forma que você vê a Igreja por suas literaturas. E não se colocar a fazer parte dessa Igreja para ajudar. São João Paulo II disse uma vez que realmente "os verdadeiros defensores da Igreja são os Santos", porque esses nunca fizeram um trabalho a parte da Igreja, mas com a Igreja fizeram a diferença, fazendo o bem”



Prezados Irmãos e Irmãs, Salve Maria.

 

Este comentário acima foi um dos que recebi há algum tempo em conversa virtual com um diácono da Diocese de Caruaru, que hoje é sacerdote.

 

Na Época foi respondido mas, acredito que deixei de falar algumas coisas importantes para o mesmo sobre este comentário e gostaria de compartilhar com vocês, esta resposta minha mas sem citar o nome do mesmo claro.  Já que também estamos dentro do mês especial dedicado ao aniversário de Nosso Apostolado Defesa Católica, e sem dúvida será uma boa oportunidade para exclarecer mais algumas coisas sobre o Nosso Trabalho.

Quando o mesmo afirma: “nos vídeos, nas mensagens e na forma como você compreende a Igreja e ensina, não tem abertura para uma realidade missionária”, caberia perguntar: quais foram os vídeos ou mensagens postadas em nosso Blog Defesa Católica que não demonstram abertura para a realidade missionária? Infelizmente, não fiz esta pergunta na época, mas ela teria sido essencial para esclarecer melhor o diálogo. Se de fato existisse algum equívoco, não teria problema em rever ou corrigir.

Diferente do que foi dito, quem acompanha nosso apostolado nesses quase 18 anos sabe que nosso trabalho sempre buscou estar unido à Igreja Católica. No início houve, sim, influências negativas de grupos radicais, mas isso foi superado. Hoje, aceitamos e defendemos plenamente o Concílio Vaticano II, a Missa “Nova” e os movimentos oficialmente reconhecidos pela Igreja, como a Renovação Carismática Católica.

 

Por isso, não é justo afirmar que nosso apostolado não tem abertura missionária. Tal afirmação carece de fundamento e não faz justiça ao trabalho realizado.

 

Também é incorreto dizer que desejo que a Igreja se enquadre na minha vontade. A Igreja é de Cristo, guiada pelo Espírito Santo e confiada ao Sucessor de Pedro. Meu desejo nunca foi impor algo pessoal, mas apenas servir e ajudar na missão evangelizadora.

 

Quanto à comparação com o protestantismo, considero-a inadequada e infeliz, pois não corresponde à realidade. Nosso apostolado sempre esteve em defesa da Igreja Católica e jamais contra ela.

 

Sobre a citação de São João Paulo II, é preciso esclarecer que não encontramos registro oficial dessa frase. O que de fato ele afirmou, e com razão, é que: “A Igreja não precisa de reformadores, mas de santos”. E é nesse espírito que buscamos viver o apostolado.

 

Recordemos também o que ensinam a Sagrada Escritura (1Pd 3,15), São Tomás de Aquino (Suma Teológica II-II, q.3, a.2) e o Código de Direito Canônico (cân. 229): todos os leigos têm o direito e o dever de defender e anunciar a fé.

 

Além disso, documentos mais recentes, como a Christifideles Laici (n. 23), de São João Paulo II, e a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações (2009), reconhecem a internet como um verdadeiro “continente digital” que deve ser evangelizado.

 

É isso que buscamos fazer ao longo desses anos: ensinar e defender a fé católica, fidelizar amizades e testemunhar comunhão com a Igreja de Cristo.

 

Respeitamos a opinião do então diácono, mas não podemos concordar com ela, pois não corresponde à verdade.

 

Que Deus abençoe nossos diáconos, padres e bispos, e também este Apostolado Defesa Católica, para que seja sempre instrumento a serviço da Igreja e em comunhão com o Papa e nossos pastores.

 

Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR

 

P.S Este artigo poderá ser alterado.

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