Prezados Irmãos e Irmãs, Salve Maria.
Este comentário acima
foi um dos que recebi há algum tempo em conversa virtual com um diácono da
Diocese de Caruaru, que hoje é sacerdote.
Na Época foi respondido mas, acredito que deixei de falar algumas coisas importantes para o mesmo sobre este comentário e gostaria de compartilhar com vocês, esta resposta minha mas sem citar o nome do mesmo claro. Já que também estamos dentro do mês especial dedicado ao aniversário de Nosso Apostolado Defesa Católica, e sem dúvida será uma boa oportunidade para exclarecer mais algumas coisas sobre o Nosso Trabalho.
Quando o mesmo afirma: “nos vídeos, nas mensagens e na forma como você compreende a Igreja e ensina, não tem abertura para uma realidade missionária”, caberia perguntar: quais foram os vídeos ou mensagens postadas em nosso Blog Defesa Católica que não demonstram abertura para a realidade missionária? Infelizmente, não fiz esta pergunta na época, mas ela teria sido essencial para esclarecer melhor o diálogo. Se de fato existisse algum equívoco, não teria problema em rever ou corrigir.
Diferente do que foi
dito, quem acompanha nosso apostolado nesses quase 18 anos sabe que nosso
trabalho sempre buscou estar unido à Igreja Católica. No início houve, sim,
influências negativas de grupos radicais, mas isso foi superado. Hoje,
aceitamos e defendemos plenamente o Concílio Vaticano II, a Missa “Nova” e os
movimentos oficialmente reconhecidos pela Igreja, como a Renovação Carismática
Católica.
Por isso, não é justo
afirmar que nosso apostolado não tem abertura missionária. Tal afirmação carece
de fundamento e não faz justiça ao trabalho realizado.
Também é incorreto
dizer que desejo que a Igreja se enquadre na minha vontade. A Igreja é de
Cristo, guiada pelo Espírito Santo e confiada ao Sucessor de Pedro. Meu desejo
nunca foi impor algo pessoal, mas apenas servir e ajudar na missão
evangelizadora.
Quanto à comparação
com o protestantismo, considero-a inadequada e infeliz, pois não corresponde à
realidade. Nosso apostolado sempre esteve em defesa da Igreja Católica e jamais
contra ela.
Sobre a citação de
São João Paulo II, é preciso esclarecer que não encontramos registro oficial
dessa frase. O que de fato ele afirmou, e com razão, é que: “A Igreja não
precisa de reformadores, mas de santos”. E é nesse espírito que buscamos
viver o apostolado.
Recordemos também o
que ensinam a Sagrada Escritura (1Pd 3,15), São Tomás de Aquino (Suma Teológica
II-II, q.3, a.2) e o Código de Direito Canônico (cân. 229): todos os leigos têm
o direito e o dever de defender e anunciar a fé.
Além disso,
documentos mais recentes, como a Christifideles Laici (n. 23), de São
João Paulo II, e a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações
(2009), reconhecem a internet como um verdadeiro “continente digital” que deve
ser evangelizado.
É isso que buscamos
fazer ao longo desses anos: ensinar e defender a fé católica, fidelizar
amizades e testemunhar comunhão com a Igreja de Cristo.
Respeitamos a opinião
do então diácono, mas não podemos concordar com ela, pois não corresponde à
verdade.
Que Deus abençoe
nossos diáconos, padres e bispos, e também este Apostolado Defesa Católica,
para que seja sempre instrumento a serviço da Igreja e em comunhão com o Papa e
nossos pastores.
Ad Majorem Dei Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR
P.S Este artigo poderá ser alterado.

Sem comentários:
Enviar um comentário