domingo, 24 de novembro de 2024

RESPOSTAS CATÓLICAS: “Jesus não apontou Pedro ao comando de seus apóstolos, e proibiu qualquer um a tal posto(Lucas 22:24-26. Efésios 1:22-23; Colossenses 1:18;I Coríntios 3:11). Nota: -Nem há qualquer menção nas Escrituras, nem na história, que afirma que Pedro em algum momento esteve em Roma, tampouco que eele fora papa lá por 25 anos; Clemente, 3°Bispo de Roma, ressalta que não há nenhuma evidência real do século I, de afirmar que Pedro em algum momento esteve em Roma”

 



Prezados Irmãos e Irmãs, Salve Maria!

E Para encerrar este mês dedicado ao Nosso: “Respostas Católicas” e também ao “dever de casa” que um protestante me propôs, hoje estaremos respondendo a respeito do Primado de Pedro.

Apesar de já ter tido um outro debate com outro protestante a respeito deste assunto, gostaria nesta resposta apenas de reforçar ainda mais o que já foi respondido/comentado aqui em Nosso Blog Defesa Católica.

Assim como o outro Protestante, este também apenas cita algumas passagens sem analisar o contexto e usa isso como Pretexto para justificar o não Primado de Pedro...

O Protestante em questão, assim como os demais, se esquecem:

Pedro é o primeiro a anunciar o Evangelho aos judeus (Atos, 2, 14), a batizar os gentios (2, 41, 10, 48), a operar o primeiro milagre (3,1-8), a receber e curar os enfermos, até com sua sombra (V, 15), a tomar a palavra no Concílio de Jerusalém, (XV, 7).  Cristo falava Aramaico,  em aramaico Pedro e pedra são ambos Cefas (=pedra), Pedro foi o único Apostolo o qual foi trocado o nome Pedro (Jo 1,42);é o mais nomeado no Novo Testamento pelo menos 4 vezes a mais que São  João.Que é sempre o primeiro na lista dos Evangelistas (Mt 10,2-4,Mc 3,16-19,Lc 6,13-16);que só a Pedro, EM RESPOSTA A SUA PROFISSÃO DE FÉ maravilhosa, Cristo fez a solene Promessa, e a ele concedeu as chaves do reino dos céus;(Mt 16,19) que só a Pedro confiou seu rebanho; (Jo 21,15-17)que a Pedro apareceu em primeiro lugar após a ressurreição;(Lc 24,34)

 

Será que todas essas passagens não justificaria o “apontamento” de Nosso Senhor a Pedro ao comando dos Apostólos?


E ao contrário do que pensa o Protestante, existem sim, prova bíblica, histórica e até patrística da estadia de São Pedro em Roma!


A ida de São Pedro para Roma era vontade de Deus prefigurada nos acontecimentos.Desta forma existe no evangelho uma referência alegórica a futura sede da Igreja em Roma:


“A igreja que está em babilônia,escolhida,como vós saúda-vos...”(1Pdr 5,13)


A verdadeira cidade da babilônia junto a Eufrates já não era mais habitada e portanto São Pedro usa este  nome de forma simbólica para caracterizar pejorativamente um grande centro politico,onde havia uma grande confusão de culturas e crenças e isto significa naquele período, Roma!

 

A estadia de S. Pedro em Roma é incontestável historicamente. Sobre ela atestam Orígenes (ano 254), Clemente de Alexandria (215), Tertuliano (222), S. Irineu (202), Dionísio (171). Do século primeiro, convém destacar S. Inácio (107) e Clemente Romano (101). Esses historiadores e testemunhas são reconhecidos, pela crítica moderna, como autoridades dignas de fé.

 

Orígenes (+ 254) diz: "S. Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo" (Com. in Genes., t. 3).

Clemente de Alexandria ( + 215) diz: "Marcos escreveu o seu Evangelho a pedido dos Romanos que oviram a pregação de Pedro" (Hist. Ecl. VI, 14).

Dionísio (+ 171) escreve ao papa Sotero: "S. Pedro e S. Paulo foram à Itália, onde doutrinaram e sofreram o martírio no mesmo tempo" (Evas. Hist. Eccl. II 25).

 

Meus irmãos e Irmãs, e com esta resposta, concluímos o “Dever de Casa” proposto por um protestante. E Diante mais uma vez, destas respostas que foram dadas aqui, continuemos a acreditar que a Igreja Católica é de Deus, e é a única Igreja de Cristo, Fora da qual para ninguém há Salvação!

 

Por isso, rezemos pelos Protestantes, Rezemos pela Santa Igreja de Deus e pelo Papa.

 Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR

domingo, 17 de novembro de 2024

RESPOSTA CATÓLICA: “A Bíblia ensina que oremos a Deus apenas. Na Igreja Primitiva, nunca houveram orações dirigidas a Maria, nem aos santos mortos. Essa prática começou na Igreja Romana cerca de 600”

 



Prezados Irmãos e Irmãs, Salve Maria!

Dando sequência ao “dever de casa” que um protestante me propôs, hoje estaremos respondendo sobre a Intercessão dos Santos inclusive após a morte...

É falso dizer que devemos apenas Orar a Deus e que isso é ensino Bíblico! Entendamos o seguinte:

Cristo é o nosso único Redentor, porque, sendo Deus, Ele teve méritos inifinitos, e sendo homem, assumiu nossas culpas e morreu por nós, apagando a culpa original. Os protestantes se esquecem que, mesmo sendo Deus e único Redentor  Ele quis estabelecer intermediários entre Ele e nós. Por exemplo, os Apóstolos, dizendo a eles:

 “Quem vos ouve, a Mim ouve” (S. Lucas 10,16)

E mais, disse aos Apóstolos:

“A quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados, aqueles a quem retiverdes os pecados, ser-lhes-ão retidos” ( Jo. 20, 23).      

Quando, a mulher da Fenícia pedia diretamente a Jesus que lhe curasse a filha, Jesus não a atendia. Quando os Apóstolos pediram por ela, Ele os atendeu, e, depois, atendeu a mulher fenícia.

Deus gosta que se o invoque por meio de outros mais santos do que nós. Já no Antigo Testamento se lê que Coré, Datan e Abiron quiseram tratar diretamente com Deus recusando a intercessão de Moisés. Eles foram punidos por Deus por causa disso. Coré foi devorado por fogo que caiu do céu e Datan e Abiron foram engolidos pela terra como todos os seus familiares e bens. Também Deus disse aos amigos de Jó:

“Ide a meu servo Jó e oferecei um holocausto por vós; e o meu servo Jó orará por vós, e admitirei propício a sua intercessão” (Jó, 42, 8).

Logo: Jesus Cristo é o nosso mediador junto de Deus,enquanto,sendo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem,só ele,em virtude dos próprios merecimentos,nos reconciliou com Deus e dele nos obtém todas as graças.mas a santíssima virgem e os santos,em virtude dos merecimentos de Jesus Cristo,e pela caridade que os une a Deus e a nós,auxiliam-nos com a sua intercessão a alcançar as graças que pedimos. este é um dos grandes bens da comunhão dos santos” (Catecismo maior de São Pio X,368)

E sobre as orações aos mortos:

"Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis porque ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas" ( II Mac XII, 43-46)

 

Se os judeus já faziam isso, baseados no livro dos Macabeus, que inclusive é do antigo testamento, é claro que essa tradição continuou na igreja...

 

Logo como o Protestante, pode afirmar que a prática de Orações pelos Mortos só começou em 600 D.C?

 

Mais uma mentira protestante desmascarada!

Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR

P.S: Este Artigo pode ser alterado.

domingo, 10 de novembro de 2024

RESPOSTAS CATÓLICAS: “A doutrina do Purgatório foi estabelecida primeiro, por Gregório o Grande, a cerca do ano de 593”

 



Prezados Irmãos e Irmãs, Salve Maria!

Dando sequência ao “dever de casa” que um protestante me propôs, hoje estaremos respondendo a respeito do Purgatório.

É falso dizer que a doutrina do purgatório foi estabelecida primeiro pelo Papa São Gregório Magno, em 593. Isso porque quem consulta as fontes primitivas da Fé e fala uma coisa destas, age com notória falta com a Verdade!

 Muito antes de 593, D.C já encontramos entre os primeiros cristãos a fé no estado de Purgatório...

Tertuliano em meados do séc. II em sua obra “De an. 58” dá testemunho da fé primitiva na crença em que os justos que não morriam em estado total de perfeição, purgavam o restante de suas inclinações ao pecado, num estado intermediário entre o inferno e o céu, normalmente referido por sheol..

Na virada dos entre os séc. II e III, Orígenes também testifica a doutrina do purgatório em sua obra Num. Hom. 15. O mesmo se dá em Clemente de Alexandria em Edsman 1-4.

Já no século IV é a vez de Gregório de Nissa em Or. De mort. e Cesário de Arles em Serm. 167 e 179.

Na virada do século IV para o V, Agostinho escreve amplamente sobre o tema em sua obras “O cuidado devido aos mortos” e “Cidade de Deus”.

O Papa Gregório que foi referenciado na pergunta, no séc V (e não em 593) em sua obra Dial 4,39 escreveu:

"Desta afirmação (Mt 12,31), podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras no século futuro".

Logo podemos concluir que  a doutrina ensinada pelo Papa não é novidade de seu tempo, mas uma reiteração da perene doutrina do estado de purgatório, logo que SEMPRE FOI CRIDA pelos primeiros Cristãos!

Como foi provado aqui, este segundo  argumento do Protestante em questão também, é Falso!

 

Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR

P.S: Este Artigo pode ser alterado.

domingo, 3 de novembro de 2024

- RESPOSTA CATÓLICA: “A adoração a Maria, mãe de Jesus e o uso do termo, “Mãe de Deus”, como aplicado a ela, tecve origem no conselho de Efésios em 431”

 



Prezados Irmãos e Irmãs, Salve Maria!

Há algum tempo atrás, recebi de um Protestante um “Dever de Casa” que se tratava de argumentos críticos da parte dele, no que diz respeito a Fé Católica.

Por isso então, resolvi ao longo deste mês, dar-lhe algumas Respostas Católicas, contra os seus falsos argumentos de alguns assuntos o que aliás, não será nada difícil de responder.

Além do mais, o protestante em questão não cita as devidas fontes de seus argumentos...

Não estaremos nesta e nas demais respostas postando o nome do Protestante em questão...

Bem, e o primeiro de seus argumentos é este: “A adoração a Maria, mãe de Jesus e o uso do termo, “Mãe de Deus”, como aplicado a ela, teve origem no conselho de Efésios em 431”

Em primeiro Lugar, a Igreja Católica nunca ensinou que Maria deve ser adorada e muito menos o Concílio (e não Conselho) de Efésio também não ensinou isso.

Maria Santíssima não deve ser adorada e sim Venerada. Além do mais o termo: “Mãe de Deus” estar presente na Sagrada Escritura:

donde me vem a honra de ser visitada pela Mãe de meu Senhor?" (S. Lucas I, 43) 

“Mãe de Deus”  e “Mãe do meu Senhor” são expressões idênticas!

Quando dizemos: “Maria é Mãe de Deus”, devemos entender que Maria é mãe do FILHO DE DEUS, Jesus Cristo, o qual é Deus como o Pai e como o Espírito Santo.

O Sagrado Magistério da Igreja, com propriedade ensina:

“A heresia nestoriana via em Cristo uma pessoa humana unida à pessoa divina do Filho de Deus. Diante dela, São Cirilo de Alexandria e o III Concílio Ecumênico, reunido em Éfeso em 431, confessaram que "o Verbo, unindo a si em sua pessoa uma carne animada por uma alma racional, se tornou homem". A humanidade de Cristo não tem outro sujeito senão a pessoa divina do Filho de Deus, que a assumiu e a fez sua desde sua concepção. Por isso o Concílio de Éfeso proclamou, em 431, que Maria se tornou de verdade Mãe de Deus pela concepção humana do Filho de Deus em seu seio: "Mãe de Deus não porque o Verbo de Deus tirou dela sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne". (CIC § 466) [destaques nossos]

Logo, como foi provado aqui, este primeiro argumento do Protestante em questão é Falso!

Será que o Próximo “Dever de Casa” será Verdaderio?? Sinceramente duvido, mas...


Ad Majorem Dei Gloriam,

EDGAR LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR

P.S: Este Artigo pode ser alterado.