Bom!!! o caríssimo católico tenta
tirar a autoridade dada aos demais Apóstolos em Mt 18.18, como ele mesmo
confirmou, essa mesma autoridade a Pedro aos demais. Dizendo que Pedro possuía
como individuo.
Quando eu falei que Pedro possuía
como Individuo, quis dizer que Pedro ocupava um lugar de destaque no
Colégio Apostólico diferente dos demais Apostólos e que Cristo fez a ele a
promessa da primazia entre os Apostólos para que uma vez confirmado,confirmasse
os seus irmãos(Lc 22,32)
Vejo que o caríssimo
católico não expôs sua exegese mostrando o contexto em questão. Vejamos o
contexto:
Mt 16.13. Tendo Jesus chegado às regiões de
Cesaréia de Felipe, INTERROGOU OS SEUS DISCÍPULOS [ todos os discípulos e não
somente a Pedro ], dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14. RESPONDERAM ELES [ os discípulos e não
somente a Pedro ]: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; outros,
Jeremias, ou algum dos profetas.
15. MAS VÓS [ no coletivo novamente ],
perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?
16. Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo.
17. Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão
Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está
nos céus.
18. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e
sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela;
19. dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que
ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será
desligado nos céus.
Para um bom interpretador de texto nota-se que
Cristo falava com o coletivo de Apóstolos e não somente com Pedro, para o
caríssimo católico afirmar que Pedro recebeu essa autoridade individual como
afirma.
Pedro foi destacado no texto, porque foi porque
Deus deu a ele a revelação, e não por si só : 17. Disse-lhe Jesus:
Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, PORQUE NÃO FOI CARNE E SANGUE QUE TO
REVELOU, MAS MEU PAI, QUE ESTÁ NOS CÉUS.
Meu caro,de fato quando Nosso Senhor
Interrogou aos Apostólos ele se referiu no coletivo,isso não se nega e está
claro na Sagrada Escritura. Mas talvez você não percebeu dois detalhes neste
trecho também que acaba chamando atenção. Você percebeu que Pedro era o único
Apostólo,que sabia quem era Jesus Cristo,”tu és o Cristo o filho de Deus vivo”
e que todo o resto exprimiu uma opinião:”Uns dizem que é João Batista;outros
Elias”
E mais, do versículo 17 até o 19 A
Passagem se refere toda para a Pedro e nenhum outro Apostólo,como
qualquer bom entendedor pode ver.
Nosso Senhor sobre Pedro fez a sua grande
promessa de forma singular e somente para São Pedro. O Que mostra um
sinal claro da Primazia de Pedro perante o Pai.
Pedro tinha primazia??? aonde ???
Pedro não tinha a primado na igreja. Observe o
que Pedro escreveu:
•
“Aos presbíteros, que estão entre vós, QUE SOU TAMBÉM PRESBÍTERO COMO ELES e
testemunha das aflições de Cristo...” (I Pe 5.1).
Mas o que isso tem de probatório? São
Pedro está consolando os sacerdotes e lhes indicando o caminho da humildade e
obediência. Aliás, se continuarmos lendo, vemos como São Pedro os exorta a
"apascentarem o rebanho", palavras que já sabemos, ouviu de forma
exclusiva de Cristo. Portanto só ele poderia repeti-las, delegando o cuidado do
rebanho aos demais sacerdotes.
• Em At 8.14 está escrito: “Os apóstolos, pois, que
estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram
para lá Pedro e João.”
Note bem: não foi Pedro que enviou alguns dos
apóstolos, mas foram os apóstolos que lhe enviaram. Onde está a primazia de
Pedro?
Ora, o sentido do texto é exatamente o
contrário: os Apóstolos enviaram (no sentido de escolher quem seria o mais preparado
para tratar a situação, e não no sentido de mandar) as pessoas mais indicadas
para resolver a questão, o que aliás aconteceu; tal a autoridade de Pedro, que
impõe as mãos sobre os samaritanos, e condena o herege simoníaco, por querer
comprar os dons divinos.
Em At 11.1-18 vemos Pedro
justificando-se perante a igreja.
Pero foi enviado sob o comando dos apóstolos, se
justificou perante a igreja. Que primado é este ???
Quero destacar aqui o
versículo 18, conclusão da pregação de
São Pedro: "Depois de terem ouvido essas palavras ,eles se calaram e deram glória a Deus(...). Portanto, mais
uma vez, Pedro explica e resolve a questão.
O problema aqui é que
os judeus daquela época, que não aceitavam a participação dos gentios no povo
escolhido, questionaram S. Pedro, que lhes explica e os converte. Não são
católicos que estão contestando o Papa (pois os católicos não o fazem), mas os
inimigos da igreja.
E dizer que São Pedro
"se justificava perante a Igreja" é sua tentativa pouco honesta de
mudar o sentido da passagem...
*Quero
destacar principalmente o versículo 2: “E subindo Pedro a Jerusalém, disputavam
com ele os que eram da circuncisão.”...... Enquanto que a igreja Católica
afirma que as decisões do papa não podem ser questionadas.
De fato, as decisões dos papas
não podem ser questionadas. Ninguém tem o direito de fazê-las, pois o Papa goza
de jurisdição universal sobre todos os cristãos.
Da mesma forma, ninguém pode,
por exemplo, tirar a vida alheia. E, no entanto, muitos assassinatos ocorrem
todos os dias. Ninguém pode subtrair bens de terceiros, e, no entanto, furtos e
roubos ocorrem aos milhares a cada instante.
Desta forma, embora ninguém
pudesse contestar as decisões petrinas, é natural que muitos a contestassem. O
fato de a Bíblia narrar "cristãos" contestando decisões do príncipe
dos apóstolos não prova que suas decisões eram contestáveis. Prova, apenas, que
desde o princípio, muitos já insistiam em desobedecê-lo, insistência esta que
se repetiria pelos séculos vindouros e que, ainda hoje, ocorre.
No
entanto, ainda que Pedro, segundo a opinião católica, tivesse participado do
Concílio de Jerusalém, a assembleia fora presidida por Tiago (At 15.13-21) CADE
O PRIMADO DE PEDRO ???? Não seria o papa Pedro que deveria presidir o concilio
???
Na verdade quem Presidiu e abriu o Primeiro Concílio da
Cristandade foi Pedro e Não Tiago(At 15,7-11) ele estabeleceu princípios que
foram posteriormente aceitos.
• Como um primado pode ser repreendido
por outro apostolo ???
.Certa vez, Pedro chegou de visita na comunidade
de Antioquia, convivia com todo mundo, sem fazer distinção entre pagão e judeu
(Gl 2,12).A essa altura chegou de Jerusalém um grupo de gente mais conservadora
que não se misturava com os pagãos.
Com medo das críticas deste grupo, Pedro se
afastou dos pagãos (Gl 2,12).A mudança no comportamento de Pedro levou muita
gente a fazer o mesmo. ``Até Barnabé se deixou levar pela hipocrisia'' (Gl
2,13). Foi um impacto muito grande na comunidade.
Por causa de Pedro, os pagãos ficavam com a
impressão de serem cristãos de segunda categoria, Pedro, sem se dar conta,
negava o seu espírito na prática.
O SEU COMPORTAMENTO ERA, ``DIGNO DE CENSURA''
(GL 2,11).
QUANDO PAULO PERCEBEU A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO,
REAGIU FORTEMENTE E BRIGOU COM PEDRO.
Ele mesmo descreve o fato: ``Quando vi que eles
não estavam agindo direito conforme a verdade do Evangelho, eu disse a Pedro,
na frente de todos:
`Você é judeu, mas já viveu como os pagãos e não
como os judeus. Como então pode, agora, obrigar os pagãos a viverem como
judeus?'' (Gl 2,14).
Existe uma
confusão aqui que você faz se tratando de Infabilidade e Impecabilidade.
O Papa, enquanto
representante de Cristo e chefe da Igreja, é infalível quando fala para toda a
Igreja, sobre fé e moral, com os poderes que Cristo deu a Pedro e querendo
definir uma doutrina, e condenado a oposta. Como homem, qualquer Papa é
passível de cometer pecados e de errar. Deus deu a Pedro e aos Papas a infalibilidade
como chefe da Igreja, e não a impecabilidade.
Em sua Carta aos
Gálatas Paulo está combatendo os judaizantes, que ensinavam que as leis
cerimoniais mosaicas, incluindo as leis alimentares e a circuncisão, ainda
vigoravam. Mas observe que nos dez versículos anteriores (Gálatas 2,1-10) Paulo
se esforça para garantir a seus leitores que tanto ele quanto Pedro tinham a
mesma visão quanto a esta matéria.
O problema em Antioquia
surgiu quando Pedro agiu de uma maneira inconsistente com a sua fé. Isto não
era um erro em matéria doutrinária, mas hipocrisia (esta é, aliás, a
palavra grega usada por Paulo no versículo 13) que significa a não-prática
daquilo que se prega. Se Pedro se afastasse da comunhão por comer alimentos
"kosher" diante dos gentios e isto fosse uma falta teológica, ele não
teria sido apontado por Paulo como culpado de hipocrisia.
Mesmo se antepondo
frontalmente a Pedro, Paulo testemunha exclicitamente a sua conformidade doutrinária:
"Nós somos judeus de nascimento [...] Sabemos [você e eu, Pedro] que um
homem não é justificado por observar a Lei de Moisés" (Gálatas 2,15-16).
Com efeito, não existe nada
nessa passagem que negue a doutrina da infalibidade papal. Na verdade, a passagem
nega o conceito de impecabilidade papal (ou seja, a impossibilidade de o
Papa pecar), mas isto é exatamente o que a Igreja Católica NÃO ensina.
Bem,que estas
Explicações tenha deixado claro ao Protestante e demais Irmãos e Irmãs,que tem
dúvidas sobre o assunto e que em fim entendam ,a Nossa Defesa Ao Primado de São
Pedro.
Ad
Majorem Dei Gloriam,
EDGAR
LEANDRO DA SILVA