Prezados Irmãos e
Irmãs, Salve Maria.
Hoje
estaremos dando continuidade, respondendo a mais uma questão do folheto
protestante:
O SACRIFICIO
DIÁRIO DA MISSA AINDA É NECESSÁRIO?
Reproduziremos
aqui o comentário Folheto em itálico,e a nossa resposta será em preto(negrito):
“vejamos o que
diz a bíblia Católica. A resposta está em Hebreus 10.11-12,14 e 18. “Todo
sacerdote se apresenta dia após dia,a exercer o serviço sagrado e a oferecer
muitas vezes os mesmos sacrifícios,que nunca jamais podem remover pecados”
Assim de acordo com a Bíblia Católica de nada vale oferecer sacríficos
diários,já que o próprio Deus diz que eles “nunca jamais podem remover pecados”
“Jesus,
porém,tendo oferecido,para sempre,um único sacrifício pelos pecados,assentou-se
a destra de Deus...Porque, com uma única oferta,aperfeiçoou para sempre quantos
estão sendo sacrificados...ora,onde há remissão destes,já não há oferta pelo
pecado”
Que maravilhosa
obra de Jesus! Ele ofereceu “um único sacrifício”. Que “único sacrifício pelos
pecados” foi esse,o próprio Jesus! Sim,ele se entregou na cruz do calvário como
oferta pelos nossos pecados.tal sacrifico não pode ser repetido,pois Deus diz
que ele vale “para sempre” esse “único sacrifício” é suficiente para a
“remissão” dos pecados. E acrescenta: “já não há oferta pelo pecado” Graças a
Deus.não há mais necessidade de sacrifício. “Está consumado” clamou Jesus
quando foi suspenso na cruz para a nossa redenção. A obra foi acabada,a
redenção obtida,a dívida quitada. Sim,Jesus mesmo a pagou completamente.
O sacrifício da
missa não é mais necessário.Segundo a bíblia católica,Jesus realizou o único
sacrifício que necessitava ser oferecido. O que se pode acrescentar a um
trabalho concluído,Deus mesmo diz que “já não há [mais] oferta pelo pecado.
Na ceia,o pão e o
vinho relembram o seu sacrifício único e suficiente.não oferecemos Jesus em
sacrifício novamente”
Como se ver nesta citação, se nota que os protestantes em
geral desconhecem o que seja realmente a Santa Missa. Por isso nesta
resposta,teremos a oportunidade de explicar melhor não só a estes mas também
aos Católicos em geral,sobre a Santa Missa.
O Papa São Pio X assim
define a Santa Missa: “A Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do
Sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre os nossos alteres, debaixo das espécies
de pão e de vinho, em memória do sacrifício da Cruz” (Catecismo Maior, 652).
Na missa nosso Senhor morre misticamente e se faz presente realmente
nas espécies consagradas. A Primeira Missa foi rezada pelo Próprio Cristo, na
última ceia,fato que é narrado pelos evangelistas:
“Tomai, isto é o meu corpo” Depois fez o mesmo com o cálice do vinho: depois
de o ter abençoado, dá-o aos seus Discípulos dizendo:
“Tomai e Bebei. Isto é o meu sangue,
sangue da aliança, que vai ser derramado por muitos”(Mc 14,22-24)
Cristo oferece seu corpo por muitos,ora o Ato de oferecer é próprio
do sacrifício.
Na teologia católica, a Missa faz o Memorial da Morte e da
Ressurreição de Jesus Cristo. Seu sacrifício não se repete, mas renova-se. Aquele mesmo
sacrifício, único e eterno, faz-se presente, apenas que, agora, de maneira
incruenta. Portanto, todas as críticas realizadas contra a Missa baseadas no
argumento de que o sacrifício de Cristo não se repete são incongruentes e
desprovidas de qualquer sentido.
Entretanto, infelizmente, a Santa Missa é muitas vezes corrompida e deformada. Claro que, obviamente, os pecados do Sacerdote e a diminuição do caráter sagrado da celebração não tornam inválido o Mistério. Não obstante, e isto é inegável, os efeitos de uma Missa bem celebrada e embebida na sobrenaturalidade são bem diferentes dos efeitos de uma Missa que não honra o Sacrifício ali exaltado.
O grande problema litúrgico é oriundo de uma crise
de fé. A desobediência e a falta de reverência à Santa Missa se originam da
descompreensão da realidade mística que se faz presente. Não tenho dúvida de
que se os fiéis, assim como os Sacerdotes, entendessem que a Liturgia não é
um banquete, um símbolo, uma recordação, mas sim a renovação do
Sacrifício incruento de Jesus Cristo na Cruz, ninguém ousaria banalizar e
profanizar a exaltação celeste celebrada. Devemos ir à Igreja como se fossemos
ao Calvário, e nos comportar diante do altar como se estivéssemos contemplando o
Trono de Deus.
Espero ter
esclarecido mais este ponto, principalmente também aos Católicos que diante de
tantos abusos litúrgicos que vemos hoje em dia não sabem mais o que é a Santa
Missa.
Ad Majorem Dei
Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA
SILVA
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