Por Edgar Leandro da Silva
Prezados amigos e amigas,Salve Maria!
No mundo que nós vivemos atualmente,é natural que as pessoas
não gostem de serem criticadas por ninguém,mesmo que a outra pessoa esteja
tentando ajudar a mesma. E com isso,logo vem as seguintes frases: “Não me
julgue” ; “quem só pode Julgar é Deus”
ou ainda há aqueles(as) que apelam e citam o evangelho:
“Não Julgueis para não seres
Julgados(Mt 7,1)”
Essa passagem é citada muitas vezes para calar ou impedir de
tocar em questões morais.É como se você não poderia dizer aos outros o que é
certo ou errado,e com isso se cai no Relativismo tão difundido de nossos dias!
Porém Nosso Senhor Jesus Cristo, ensinou que não devemos: “Julgar pela Aparência,mas julgai conforme a
justiça”(S. João,7,24)
Será que Nosso Senhor estaria se contradizendo? é claro que
não! O “Não Julgar para não ser Julgado” proferido por Nosso Senhor,refere-se
na verdade ao estado de uma alma que é
reservado somente aos olhos de Deus.Somente Deus sabe em que condições espirituais
as pessoas se encontram e como elas se relacionam com ele!
Se Nosso Senhor Jesus
Cristo,houvesse afirmado de forma unívoca contra qualquer tipo de julgamento,o
estudo do Direito estaria condenado pela Igreja!
Logo existe diferença entre um julgamento moral e julgar a alma de alguém!
Ora, Um homem que nada julgasse seria um homem sem juízo! Por
exemplo, os meus pais sempre me disseram: “Tenha juízo, meu filho” Este é o
exemplo de um julgamento moral e que é permitido por Deus!
E ao contrário do que se pensa, é uma caridade que eles estão fazendo comigo e assim nós,enquanto
cristãos, devemos agir com os outros, procurar ver seus erros,Julgar exatamente
seu erro,e procurar corrigi-lo.
Imagine ainda que a minha filha,que ainda não sabe falar,está
prestes a jogar-se na piscina e eu lhe digo: “Bom,se é o que deseja
fazer...eu,pessoalmente,não o faria;mas não quero lhe impor minhas opiniões.A
Vida é sua” Seria isso um gesto de amor? Evidentemente não!
Corrigir os que erram é obra de misericórdia espiritual como
nos ensina o catecismo da Igreja (Catecismo Maior de São Pio X,941)
Devemos julgar retamente, para poder ajudar os outros,afinal
Deus me deu a inteligência, e quer que eu a utilize.
Ad Majorem Dei Gloriam,
Mais uma vez, excelente artigo, Edgar!
ResponderEliminarO ato de julgar é uma obrigação à qual não podemos negar, nem mesmo se quiséssemos: pois quem afirma: "não se pode julgar", já está fazendo um julgamento.
Também desconhece o evangelho quem usa Mt 7,1; que afirma: "não julgueis, para que não sejais julgados". Porque logo em seguida, Jesus diz: "porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos tornarão a medir." - Mt 7,2.
Vemos claramente que Jesus não impede ninguém de fazer juízo moral; ele apenas chama a atenção para que, ao fazer um julgamento, faça-se com justiça, proporção e honra.
Portanto, temos a autoridade de julgar, que nos foi dada por Deus. E como diz no artigo: "existe diferença entre um julgamento moral e julgar a alma de alguém!".
Salve Maria Felipe!
ResponderEliminarExatamente. você entendeu bem sobre este artigo! Deus não nos impede de Julgar alguém, desde que façamos com o "Reto Juízo"
Que Deus te abençõe e Nossa Senhora te ajude.