Prezado
Fábio, Salve Maria!
Em primeiro
lugar, agradeço muito pelo seu e-mail, e por sua confiança em nosso humilde
Apostolado!
Agradeço também pelo
fato de você ser um rapaz jovem, e que sendo Católico, procura buscar formação
Católica tão importante em nossos dias mas nem
tão valorizada por aqueles que se declaram Católicos.
Sobre a existência do
inferno e sua eternidade são verdades de Fé, tendo sido definidas pela Igreja
em Concílios, Símbolos de Fé, e documentos do Magistério.
O Catecismo da Igreja
Católica nos ensina:
A doutrina da Igreja afirma a existência do Inferno e a sua eternidade. As almas dos que
morrem em estado de pecado mortal
descem imediatamente, após a morte, aos infernos, onde sofrem as penas do
Inferno, «o fogo eterno» (632). A principal pena do inferno consiste na
separação eterna de Deus, o único em Quem o homem pode ter a vida e a
felicidade para que foi criado e a que aspira(Catecismo da Igreja Católica,1035,Os
destaques são meus)
Diante deste seu
comentário,veja o que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina:
632. As frequentes afirmações do Novo Testamento, segundo as
quais Jesus «ressuscitou de entre os mortos» (1 Cor 15, 20) (528), pressupõem que, anteriormente à
ressurreição, Ele tenha estado na mansão dos mortos (529) este o sentido
primeiro dado pela pregação apostólica à descida de Jesus à mansão dos mortos:
Jesus conheceu a morte, como todos os homens, e foi ter com eles à morada dos
mortos. Porém, desceu lá como salvador proclamando a Boa-Nova aos espíritos que
ali estavam prisioneiros (530 o destaque
é meu)
633. A morada dos
mortos, a que Cristo morto desceu, é chamada pela Escritura os infernos, Sheol
ou Hades (531), porque aqueles que aí se encontravam estavam privados da visão
de Deus (532). Tal era o caso de todos os mortos, maus ou justos, enquanto esperavam o Redentor (533), o que não quer
dizer que a sua sorte fosse idêntica, como Jesus mostra na parábola do pobre
Lázaro, recebido no «seio de Abraão» (534). «Foram precisamente essas almas santas, que esperavam o seu libertador
no seio de Abraão, que Jesus Cristo libertou quando desceu à mansão dos mortos»
(535). Jesus não desceu à mansão dos mortos para de lá libertar os condenados
(536), nem para abolir o inferno da
condenação (537), mas para libertar
os justos que O tinham precedido (538) (Catecismo da Igreja
Católica,632,633,os destaques são meus)
Ora,segundo o
Catecismo da Igreja Católica, a “região dos mortos” ou “Mansão dos mortos” que
é a mesma coisa,se trata de um lugar para aquelas almas prisioneiras e que
Nosso Senhor desceu até este lugar para libertar os justos mas manter os maus!
Logo esta história de dizer que as “almas condenadas deixaram de existir é
falso!
EX: em
Mateus 16,18 a palavra em grego é hades, então aqui se referia ao inferno,
lugar de punição eterna ou o limbo?
Segundo a explicação
da Bíblia da Editora Ave Maria, No Novo
testamento a palavra inferno indica o lugar
de tormentos designado com vários nomes entre eles: Gehena e Fogo
eterno,por exemplo,ou seja lugar de punião eterna!
Veja o que ensina
ainda o Catecismo da Igreja Católica:
Jesus fala muitas vezes da «gehena» do «fogo que não se apaga» (630) reservada aos que recusam,
até ao fim da vida, acreditar e converter-se, e na qual podem perder-se, ao
mesmo tempo, a alma e o corpo (631). Jesus anuncia, em termos muitos severos,
que «enviará os seus anjos que tirarão do seu Reino [...] todos os que
praticaram a iniquidade, e hão-de lançá-los na fornalha ardente»(Mt 13, 41-42), e sobre eles
pronunciará a sentença: «afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno» (Mt 25, 41 Catecismo da Igreja
Católica,1034,destaque é meu)
Além disso, meu caro
Fábio, a razão nos mostra que a culpa cresce com a digninidade da pessoa
ofendida. Se dou um tapa num bebê, tenho culpa. Se bato o mesmo tapa numa
mulher adulta, eu a ofendo mais porque ela entende. Se esta mulher é minha mãe,
a culpa cresce. Sendo assim, a ofensa feita a Deus é infinita, e merece punição
infinita. Como o homem é finito, ele não pode sofrer castigo em grau infinito.
Então o castigo tem que ser infinito na sua duração!
As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a respeito do Inferno são um apelo ao sentido de responsabilidade com que o homem deve usar da sua liberdade, tendo em vista o destino eterno. Constituem, ao mesmo tempo, um apelo urgente à conversão: «Entrai pela porta estreita, pois larga é a porta e espaçoso o caminho que levam à perdição e muitos são os que seguem por eles. Que estreita é a porta e apertado o caminho que levam à vida e como são poucos aqueles que os encontram!» (Mt 7, 13-14,Catecismo da Igreja Católica,1036)
Escreva
Sempre que quizer!
Ad Majorem Dei
Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA
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