domingo, 22 de setembro de 2024

SAGRADA ESCRITURA: AS SETE TROMBETAS E AS SETE TAÇAS




Prezados Amigos e Amigas, Salve Maria.


Dando continuação a este mês dedicado á Sagrada Escritura, e em especial ao livro do Apocalipse de São João, Hoje estaremos comentando sobre mais duas interessantes passagens:  As Sete Trombetas e as Sete taças.

Tanto o septenário das trombetas como das taças que vem depois, retornam outro septenário(dos selos) com algumas variações. Terminam com a consumação da história. O septenário das trombetas tocadas por sete anjos qu significavam a voz de Deus tendo em vista principalmente, os fragelos que afligem o mundo pagão que não quer se converter. 

O toque das seis primeiras trombetas (Cap 8 e 9 do Apocalipse) significavam a execução do juízo de Deus sobre o mundo. As quatro primeiras trombetas avisam das calamidades semelhantes das pragas do egito que estão narradas no livro do Êxodo, só que muito maiores porque as desgraças acontecem também para a natureza, a terra o mar e os espaços siderais. Claro que devemos olhar isso com certo simbolismo isso porque esta “destruição da natureza” significa uma epifania uma destruição de Deus.

Há um intervalo antes dos 3 toques das últimas 3 trombetas que são 3 gritos de pesar, e terror e de compaixão diante dos acontecimentos ao soar as últimas trombetas.

O toque da quinta e sexta trombeta atinge diretamente os homens. E não só a natureza os seus efeitos são mais horrorosos que os anteriores.

Quando o sétimo anjo tocou a tombeta então ressoaram no céu altas vozes que diziam:

“O Império de nosso senhor e de seu Cristo estabeleceu se sobre o mundo e ele reinará pelos séculos dos séculos os 24 anciãos que se assentam nos seus tronos diante de Deus prostraram se de rosto em Terra e adoraram a Deus dizendo graças te damos senhor Deus dominador que é isso e que eras porque assumiste a plenitude de teu poder real” (Ap 11,15-17)

Ou seja, já vemos aí a Vitória de Deus sobre o Mal.

O Septenário das taças nada mais é do que sete pragas que cairão sobre a babilônia a qual seria a Roma Antiga. As taças foram derramadas sobre a terra, o mar, as fontes, o sol sobre o trono da besta que é Roma.

Roma acabou caindo e foi dominada pelos bárbaros mas isso não significa que nem o mar, nem as fontes, acabaram, muito menos o sol desapareceu sobre o trono da besta. E com isso fica bem claro, que esta simbologia que aparece, estas sete taças derramadas sobre a terra, significa que o universo sofre pelos pecados dos homens.

“da boca do dragão, da boca da Besta, e da boca do falso profeta, saíram três espíritos de demônios: fazem maravilhas e vão até os reis de toda a terra , afim de reuni-los para a batalha do grande Dia do Deus todo poderoso” (Ap. 16,13)

E esta “batalha do grande dia do Deus todo poderoso” é uma referência ao fim dos tempos.

O Terceiro septenário das taças tem em mira a sorte da Igreja perseguida pelo dragão, ou seja, Satanás e seus dius Agentes o poder Imperial pagão, que manipula a religião oficial do Estado Pagão.

Uma segunda sessão a da sétima taça é o início do desenlace do desenlace final com a ruína completa das forças do mal simbolizadas pela grande prostituta a grande cidade à Babilônia ou seja Roma, e com a derrota definitiva do Dragão; Satanás(Cap 17 a 20)

As calamidades que o apocalipse apresenta a se desencadear sobre o mundo não devem ser interpretadas ao pé da letra deve ser entendidas a luz das cenas de paz e triunfo que o autor sagrado intercala entre as narrativas de flagelos enquanto justos padecem na Terra a plena segurança no céu conforme o apocalipse.

Este livro oferece uma imagem do que é a vida do cristão ou mais amplamente a vida da igreja é uma realidade simultaneamente da Terra e do céu do tempo e da eternidade.

 

Semen est Verbum Dei,

EDGAR LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR

 

P.S Este artigo poderá ser alterado

FONTE:  Aquino, Felipe Rinaldo de Queiroz de, 1949.

Curso Bíblico – Volume VI: Cartas dos Apóstolos e Apocalipse/ Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino – Lorena: Editora Cléofas, 2023.

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