Prezados Amigos e Amigas, Salve Maria.
Dando continuação a este mês dedicado á Sagrada
Escritura, e em especial ao livro do Apocalipse de São João, Hoje estaremos
comentando sobre mais duas interessantes passagens: As
Sete Trombetas e as Sete taças.
Tanto o septenário das trombetas como das taças
que vem depois, retornam outro septenário(dos selos) com algumas variações.
Terminam com a consumação da história. O septenário das trombetas tocadas por
sete anjos qu significavam a voz de Deus tendo em vista principalmente, os
fragelos que afligem o mundo pagão que não quer se converter.
O toque das seis primeiras trombetas (Cap 8 e 9 do
Apocalipse) significavam a execução do juízo de Deus sobre o mundo. As quatro
primeiras trombetas avisam das calamidades semelhantes das pragas do egito que
estão narradas no livro do Êxodo, só que muito maiores porque as desgraças
acontecem também para a natureza, a terra o mar e os espaços siderais. Claro
que devemos olhar isso com certo simbolismo isso porque esta “destruição da
natureza” significa uma epifania uma destruição de Deus.
Há um intervalo antes dos 3 toques das últimas 3
trombetas que são 3 gritos de pesar, e terror e de compaixão diante dos
acontecimentos ao soar as últimas trombetas.
O toque da quinta e sexta trombeta atinge
diretamente os homens. E não só a natureza os seus efeitos são mais horrorosos
que os anteriores.
Quando o sétimo anjo tocou a tombeta então
ressoaram no céu altas vozes que diziam:
“O
Império de nosso senhor e de seu Cristo estabeleceu se sobre o mundo e ele
reinará pelos séculos dos séculos os 24 anciãos que se assentam nos seus tronos
diante de Deus prostraram se de rosto em Terra e adoraram a Deus dizendo graças
te damos senhor Deus dominador que é isso e que eras porque assumiste a
plenitude de teu poder real” (Ap 11,15-17)
Ou seja, já vemos aí a Vitória de Deus sobre o
Mal.
O Septenário das taças nada mais é do que sete
pragas que cairão sobre a babilônia a qual seria a Roma Antiga. As taças foram
derramadas sobre a terra, o mar, as fontes, o sol sobre o trono da besta que é
Roma.
Roma acabou caindo e foi dominada pelos bárbaros
mas isso não significa que nem o mar, nem as fontes, acabaram, muito menos o
sol desapareceu sobre o trono da besta. E com isso fica bem claro, que esta
simbologia que aparece, estas sete taças derramadas sobre a terra, significa
que o universo sofre pelos pecados dos homens.
“da boca
do dragão, da boca da Besta, e da boca do falso profeta, saíram três espíritos
de demônios: fazem maravilhas e vão até os reis de toda a terra , afim de
reuni-los para a batalha do grande Dia do Deus todo poderoso” (Ap. 16,13)
E esta “batalha do grande dia do Deus todo
poderoso” é uma referência ao fim dos tempos.
O Terceiro septenário das taças tem em mira a
sorte da Igreja perseguida pelo dragão, ou seja, Satanás e seus dius Agentes o
poder Imperial pagão, que manipula a religião oficial do Estado Pagão.
Uma segunda sessão a da sétima taça é o início do
desenlace do desenlace final com a ruína completa das forças do mal
simbolizadas pela grande prostituta a grande cidade à Babilônia ou seja Roma, e
com a derrota definitiva do Dragão; Satanás(Cap 17 a 20)
As calamidades que o apocalipse apresenta a se
desencadear sobre o mundo não devem ser interpretadas ao pé da letra deve ser
entendidas a luz das cenas de paz e triunfo que o autor sagrado intercala entre
as narrativas de flagelos enquanto justos padecem na Terra a plena segurança no
céu conforme o apocalipse.
Este livro oferece uma imagem do que é a vida do
cristão ou mais amplamente a vida da igreja é uma realidade simultaneamente da
Terra e do céu do tempo e da eternidade.
Semen
est Verbum Dei,
EDGAR
LEANDRO DA SILVA-COORDENADOR
P.S Este artigo poderá
ser alterado
FONTE: Aquino,
Felipe Rinaldo de Queiroz de, 1949.
Curso Bíblico – Volume VI: Cartas dos Apóstolos e Apocalipse/ Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino – Lorena: Editora Cléofas, 2023.
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