domingo, 13 de agosto de 2017

COMENTÁRIOS: A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA NO MUNDO







Por Edgar leandro da Silva

Prezados Irmãos e Irmãs, Salve Maria!


Hoje, dando continuidade a homenagem á Nossa Homenagem ao Movimento da Renovação Carismática Católica, estaremos comentando um pouco sobre o que é, o nascimento/surgimento da RCC no mundo e também aqui no Brasil. Vale a pena conferir!

A Renovação Carismática Católica teve início em fevereiro de 1967, em Pittsburgh, região nordeste dos Estados Unidos, quando um grupo de professores e alunos da Universidade de Duquesne, reuniu-se em retiro num final de semana recebendo orações de pastores protestantes. Esse grupo havia sido motivado pela leitura de inúmeros livros pentecostais protestantes sobre os carismas. Eles chegaram à conclusão de que os carismas narrados na Sagrada Escritura não eram, na verdade, fenômenos passados, mas sim, realidades atuais.

Durante o retiro, de acordo com os relatos, houve a chamada efusão do Espírito Santo, com a manifestação de diversos carismas, dentre eles palavras de profecia, ciência, grande consolação espiritual e o mais comum, a glossolalia ou oração em línguas.
A RCC surgiu e espalhou-se pelo mundo todo, entretanto, não é salutar esquecer que ela foi originada de uma heresia pentecostalista. Como Se lê, por exemplo, no livro chamado: “Os Carismas”:
"Damos por suposta uma continuidade entre neo pentecostalismo católico e pentecostalismo protestante dos anos 1900, bem como entre este e o "revivalismo" americano do século XIX. Essa continuidade é verificável e declarada (embora relativizada na declaração). (Claude Gérest et allii, in Os Carismas, ensaio A Hora dos Carismas, in Revista Concilium, 1977 / 79, Número 129, p.Vozes, Petrópolis, p. 16)
Porém era desejo da RCC inserir-se no Corpo Místico de Cristo, pertencer à Igreja de Cristo. Mais que isso, o desejo de ser reconhecido pelo Magistério é sinal claro da ação do Espírito Santo e do repúdio à heresia originária.
É preciso recordar, porém, que houve um estranhamento entre o clero e o movimento carismático nascente. O embate foi motivado talvez pelo ceticismo racionalista tão presente no clero - naqueles e até nos dias atuais - e, por outro lado, causado por uma renovação carismática tomada por uma credulidade cega.

A Renovação amadureceu e descobriu as riquezas da Igreja Católica, como a adoração ao Santíssimo, a Eucaristia, a fé eucarística, a Recitação do Santo Rosário, a oração pessoal e em grupo, a obediência ao Papa e ao Magistério da Igreja.

A Tradição ensina, porém, que um carisma não tem a segurança da infalibilidade, portanto, precisa ser provado. E, da mesma forma, que não existe santidade infalível. Assim, é preciso que os dons extraordinários sejam cultivados por pessoas que tenham características específicas, ou seja, os indivíduos que recebem carismas devem guardar:
*Uma pureza de fé (estudando o catecismo, a doutrina, a vida dos santos);
*a luta contra a soberba, o orgulho (saber que os dons carismáticos são presentes de Deus e não merecimento);
*o combate ao emocionalismo (este é um sinal claro de infantilidade espiritual e pode se transformar em egocentrismo);
*combate do antropocentrismo (colocar o homem no lugar de Deus);
Os carismas devem ser acolhidos com reconhecimento por aquele que os recebe, mas também por todos os membros da Igreja, pois são uma maravilhosa riqueza de graça para a vitalidade apostólica e para a santidade de todo o Corpo de Cristo, contanto que se trate de dons que provenham verdadeiramente do Espírito Santo e que sejam exercidos de maneira plenamente conforme aos impulsos autênticos desse mesmo Espírito, isto é, segundo a caridade, verdadeira medida dos carismas. (Catecismo da Igreja Católica, 800)

Dessa forma, é mister que se conheçam todos os aspectos dessa Teologia, inclusive os históricos, bem como a maneira que um coração deve estar preparado para receber os dons carismáticos e fazer uso deles,de acordo com a vontade de Deus.

Na próxima semana, daremos continuação a Nossa homenagem a Renovação Carismática Católica.
Ad Majorem Dei Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA 

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