Prezados Irmãos e
Irmãs, Salve Maria!
Hoje, dando
continuidade a homenagem á Nossa Homenagem ao Movimento da Renovação
Carismática Católica, estaremos comentando um pouco sobre o que é, o nascimento/surgimento
da RCC no mundo e também aqui no Brasil. Vale a pena conferir!
A Renovação Carismática
Católica teve início em fevereiro de 1967, em Pittsburgh, região nordeste dos
Estados Unidos, quando um grupo de professores e alunos da Universidade de
Duquesne, reuniu-se em retiro num final de semana recebendo orações de pastores
protestantes. Esse grupo havia sido motivado pela leitura de inúmeros livros
pentecostais protestantes sobre os carismas. Eles chegaram à conclusão de que
os carismas narrados na Sagrada Escritura não eram, na verdade, fenômenos
passados, mas sim, realidades atuais.
Durante o retiro, de acordo com
os relatos, houve a chamada efusão do Espírito Santo, com a manifestação de diversos
carismas, dentre eles palavras de profecia, ciência, grande consolação
espiritual e o mais comum, a glossolalia ou oração em línguas.
A RCC surgiu e espalhou-se pelo
mundo todo, entretanto, não é salutar
esquecer que ela foi originada de uma heresia pentecostalista. Como Se lê,
por exemplo, no livro chamado: “Os Carismas”:
"Damos
por suposta uma continuidade entre neo pentecostalismo católico e
pentecostalismo protestante dos anos 1900, bem como entre este e o
"revivalismo" americano do século XIX. Essa continuidade é
verificável e declarada (embora relativizada na declaração). (Claude Gérest et allii, in Os Carismas,
ensaio A Hora dos Carismas, in Revista Concilium, 1977
/ 79, Número 129, p.Vozes, Petrópolis, p. 16)
Porém era desejo da RCC inserir-se no Corpo Místico de Cristo,
pertencer à Igreja de Cristo. Mais que isso, o desejo de ser reconhecido pelo
Magistério é sinal claro da ação do Espírito Santo e do repúdio à heresia
originária.
É preciso
recordar, porém, que houve um estranhamento entre o clero e o movimento
carismático nascente. O embate foi motivado talvez pelo ceticismo racionalista
tão presente no clero - naqueles e até nos dias atuais - e, por outro lado,
causado por uma renovação carismática tomada por uma credulidade cega.
A Renovação amadureceu e
descobriu as riquezas da Igreja Católica, como a adoração ao Santíssimo, a
Eucaristia, a fé eucarística, a Recitação do Santo Rosário, a oração pessoal e
em grupo, a obediência ao Papa e ao Magistério da Igreja.
A Tradição ensina, porém, que um carisma não tem a segurança da infalibilidade, portanto, precisa ser provado. E, da mesma forma, que não existe santidade infalível. Assim, é preciso que os dons extraordinários sejam cultivados por pessoas que tenham características específicas, ou seja, os indivíduos que recebem carismas devem guardar:
A Tradição ensina, porém, que um carisma não tem a segurança da infalibilidade, portanto, precisa ser provado. E, da mesma forma, que não existe santidade infalível. Assim, é preciso que os dons extraordinários sejam cultivados por pessoas que tenham características específicas, ou seja, os indivíduos que recebem carismas devem guardar:
*Uma
pureza de fé (estudando o catecismo, a doutrina, a vida dos santos);
*a luta
contra a soberba, o orgulho (saber que os dons carismáticos são presentes de
Deus e não merecimento);
*o
combate ao emocionalismo (este é um sinal claro de infantilidade espiritual e
pode se transformar em egocentrismo);
*combate
do antropocentrismo (colocar o homem no lugar de Deus);
Os carismas devem ser acolhidos
com reconhecimento por aquele que os recebe, mas também por todos os membros da
Igreja, pois são uma maravilhosa riqueza de graça para a vitalidade apostólica
e para a santidade de todo o Corpo de Cristo, contanto que se trate de dons que
provenham verdadeiramente do Espírito Santo e que sejam exercidos de maneira
plenamente conforme aos impulsos autênticos desse mesmo Espírito, isto é,
segundo a caridade, verdadeira medida dos carismas.
(Catecismo da Igreja Católica, 800)
Dessa forma, é mister que se conheçam todos os aspectos dessa
Teologia, inclusive os históricos, bem como a maneira que um coração deve estar
preparado para receber os dons carismáticos e fazer uso deles,de acordo com a
vontade de Deus.
Na
próxima semana, daremos continuação a Nossa homenagem a Renovação Carismática
Católica.
Ad
Majorem Dei Gloriam,
EDGAR
LEANDRO DA SILVA
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