Prezados Irmãos e Irmãs,Pax Domini!
Hoje aqui em nosso blog,como também
no grupo “Amigos da Missa Tridentina” estaremos comentando e respondendo mais
uma vez,ao nosso amigo “Tradicionalista” Sobre a Missa Nova,Desta vez,estaremos
tentando refutar mais um de seus artigos,que diz respeito á tradução da mesma
no que se refere ao “Pro Multis” (por muitos) ou “Por Todos” da
oração eucarística.
Na Segunda
Parte(Primeira para o grupo amigos da Missa Tridentina) já havíamos explicado
sobre o assunto,mas parece que este nosso amigo,não entendeu,a prova é tanta
que ele comentou:
Mostrando mais uma vez onde me espelho par fazer minhas
afirmações irei focar a questão da tradução do Missal com referencia as
palavras Pro multis ou por todos... (deste ponto em diante não irei mais entrar
em debate ou refutar postagens de terceiros pois meu objetivo é levar o pouco
que conheço e aprendi aos demais amigos...)
Queremos
deixar claro uma coisa aqui.Quando postamos o primeiro Artigo,tanto aqui em
nosso blog,como no grupo do face book,não buscamos com isso debater com ninguém
sobre o assunto.porém devido ao nosso amigo “Tradicionalista” ter refutado
nosso artigo,e postado no grupo do face book, três artigos,comentando sobre o
assunto,Nós que Defendemos a Fé Católica,nos sentimos na Obrigação de tentar
Refutar pelo menos um de seus artigos(já que a resposta valeria também para os
outros) Para mostrar aos nossos irmãos e irmãs e por que não para ele
também,aonde estar o erro,e ensinar o correto,já que isso faz parte da
Caridade,ensinado pela Igreja Católica.
Bem,sobre a
questão,do “Pro multis ou por todos
“vejam só o que nosso amigo,nos disse:
OBS: Para facilitar o entendimento,a
resposta/comentário do nossos amigo será em itálico e a nossa em negrito.
Roma, 17 de outubro de 2006 Sua Eminência/Excelência,
Em julho de 2005, esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos, por acordo com a Congregação para a Doutrina da Fé, escreveu a
todos os Presidentes das Conferências Episcopais para requisitar sua opinião
ponderada acerca da tradução, para os diversos vernáculos, da expressão pro
multis na fórmula para a consagração do Preciosíssimo Sangue durante a
celebração da Santa Missa (ref. Prot. N. 467/05/L de 9 de julho de 2005).
As respostas recebidas das Conferências Episcopais
foram estudadas pelas duas Congregações e um relato foi feito para o Santo
Padre. Sob a direção dele, esta Congregação agora escreve a Sua
Eminência/Excelência nos seguintes termos:
1. Um texto correspondente às palavras pro multis,
transmitido pela Igreja, constitui a fórmula em uso pelo Rito Romano em Latim
desde os primeiros séculos. Nos últimos 30 anos aproximadamente, alguns textos
em vernáculo aprovados contiveram a tradução interpretativa "por todos",
"per tutti", ou equivalentes.
2. Não há absolutamente qualquer dúvida sobre a
validade das Missas celebradas com o uso de uma fórmula devidamente aprovada
contendo a fórmula equivalente a "por todos", conforme a Congregação
para a Doutrina da Fé já declarou (cf. Sacra Congregatio pro Doctrina Fidei,
Declaratio de sensu tribuendo adprobationi versionum formularum sacramentalium,
25 Ianuarii 1974, AAS 66 [1974], 661). Com efeito, a fórmula "por
todos" indubitavelmente corresponderia a uma interpretação correta da
intenção do Senhor expressada no texto.
É um dogma de fé que Cristo morreu na Cruz por todos os
homens e mulheres (cf. João 11:52; 2 CorÃntios 5,14-15; Tito 2,11; 1 João
2,2).3. Há, contudo, muitos argumentos em favor de uma tradução mais precisa da
fórmula tradicional pro multis:a.
Os Evangelhos Sinóticos (Mat eus 26,28; Marcos 14,24)
fazem referência específica a "muitos" (πολλων = pollôn) pelos quais
o Senhor oferece o Sacrifício, e essa formulação foi enfatizada por alguns
estudiosos bíblicos em conexão com as palavras do profeta Isaías (53, 11-12).
Teria sido perfeitamente possível aos textos evangélicos terem dito "por
todos" (por exemplo, cf. Lucas 12,41); todavia, a fórmula apresentada na
narrativa da instituição é "por muitos", e as palavras foram
fielmente traduzidas assim na maioria das versões modernas da BÃblia.
b. O Rito Romano em Latim sempre disse pro multis e
nunca pro omnibus na consagração do cálice.
c. As anáforas dos diversos Ritos Orientais, sejam em
grego, siríaco, armênio, línguas eslavas, etc., contêm o equivalente verbal do
latim pro multis em suas respectivas línguas.
d. "Por muitos" é uma tradução fiel de pro
multis, ao passo que "por todos" é, ao invés, uma explicação do tipo
que pertence propriamente à catequese. e. A expressão "por muitos",
embora permaneça aberta à inclusão de cada pessoa humana, reflete também o fato
de que essa salvação não é efetuada de um modo automático, sem o concurso da
vontade ou a participação de cada um; pelo contrário, o fiel é convidado a aceitar
na fé o dom oferecido e a receber a vida sobrenatural que é dada àqueles que
participam neste mistério, pondo também isso em prática na vida, para ser
contado no número daqueles "muitos" aos quais o texto faz referência.
f. De acordo com a Instrução Liturgiam Authenticam,
deve haver o esforço para uma maior fidelidade aos textos latinos contidos nas
edições típicas.
As Conferências dos Bispos daqueles países onde a
fórmula "por todos" ou sua equivalente está atualmente em vigor são,
portanto, requisitadas a realizar a
catequese necessária aos fiéis sobre essa questão nos próximos um ou dois anos,
para prepará-los para a introdução de uma tradução vernacular precisa da
fórmula pro multis (ou seja, "por muitos", "per molti",
etc.) na próxima tradução do Missal Romano que os Bispos e a Santa Sé aprovarem
para uso em seu país. Com a expressão de minha alta estima e respeito,
permaneço, Sua Eminência/Excelência, Devotamente Seu em Cristo, Francis Cardeal
Arinze, Prefeito
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OBS: Como se pode ver, o prazo se esgotou...
O prazo dado pela Santa Sé, a todos os bispos do mundo,
a todos os sacerdotes da Igreja Católica, para que apliquem nas santas Missas a
fórmula correta da Consagração do vinho,
deixando de lado a fórmula errada "por todos", usando em seu
lugar a correta "POR MUITOS".
Como está em Mateus 24, 27 Tomou depois o cálice,
rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, 28 porque isto é meu
sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos
pecados.
E em Marcos 14, 23 Em seguida, tomou o cálice, deu
graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. 24 E disse-lhes: Isto é o meu
sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos.
Esta tradução não foi feita errada por infantilidade,
mas com solerte intenção e dolo, num atentado contra a Missa e contra a
verdade. Existe uma diferença gritante entre uma palavra e outra, porque a
fórmula errada indica duas coisas, ambas com efeito maligno:
1 - Se Cristo derramou seu Sangue por TODOS, então
todos os homens se salvam, sem excessão.
2 - Se, ao contrário, Ele não derramou por todos, isso
quer dizer que Jesus falhou em sua missão.
Ora, da primeira fórmula, errada, chegou-se a aventar a
hipótese de que no final até mesmo os demônios seriam salvos, hipótese
condenada pela Igreja, com a devida punição aos seus autores. Isso nos levaria
a crer que, independente da vida que leve um homem, uma mulher, não importa o
quão bandidos sejam, eles se irão salvar, até sem pedirem perdão, e sem o
desejarem.
Coisa que tolhe até mesmo o livre arbítrio, outra
doutrina irrefutável da Igreja.
Jesus, efetivamente, ao derramar Seu Sangue
Preciosíssimo na Cruz, abriu caminho suficientemente largo, para a salvação de
TODOS. A salvação é destinada a todos os homens, entretanto existem aqueles que
não a desejam, não a aceitam, e preferem livremente o tormento de satanás, a
perda eterna. OU seja:
Mesmo que Deus se ajoelhe diante deles - o que Jesus
fez tantas vezes ao subir o Calvário - ainda assim eles não querem o perdão, e
odeiam a graça que salva. Por isso a palavra correta indica que Jesus derramou
Seu Sangue, apenas "por muitos" homens e mulheres, que QUEREM ser
salvos, livremente e humildemente.
Ora, esgotando-se este prazo dado aos bispos e padres,
sem que o Papa seja obedecido, confirma-se aqui um grave delito de
desobediência, que terá sem dúvida implicações assombrosas. A responsabilidade
que eles estão assumindo sobre si é enorme, e pesará infinitamente no futuro.
Esta Então Caros
Amigos,esta foi a Resposta do nosso Amigo “Tradicionalista”
Em Nosso Artigo
Anterior explicamos o seguinte:
O
Papa Bento XVI teria enviado aos bispos católicos da Alemanha uma mensagem
determinando que a expressão “pro multis”, isto é, “por muitos”, da consagração
eucarística do vinho, e que em várias línguas (incluindo a portuguesa) é
actualmente traduzida “por todos”, seja a preferida, porque mais fiel ao texto
bíblico.
É
verdade, filologicamente. Mas não, semanticamente. E em hermenêutica
bíblica, se interessa a filologia, mais, muito mais nos deve interessar a
semântica!
Isso
porque também apesar de haver esta “diferença” O Missal “por todos” foi
canonicamente aprovado pela Igreja,e se foi aprovado,então porque também está
correto!
Ou seja,semanticamente
,o “por todos” na oração eucarística não estaria errado,e se não estaria
errado,então não tem porque corrigir.
E como foi dito,pelo
Próprio nosso amigo,citando o documento da Santa Sé,a mesma explica que:
2. Não há
absolutamente qualquer dúvida sobre a validade das Missas celebradas com o uso
de uma fórmula devidamente aprovada contendo a fórmula equivalente a "por
todos", conforme a Congregação para a Doutrina da Fé já declarou (cf.
Sacra Congregatio pro Doctrina Fidei, Declaratio de sensu tribuendo
adprobationi versionum formularum sacramentalium, 25 Ianuarii 1974, AAS 66
[1974], 661). Com efeito, a fórmula "por todos" indubitavelmente
corresponderia a uma interpretação correta da intenção do Senhor expressada no
texto.
Se as Missas são válidas,usando
o”por todos” na oração eucarística,entendemos com todo respeito,porque muitos
Bispos,não aderiam a esta recomendação da Santa Sé,em usar o “Por muitos” no
lugar do “Por todos”. Já que como bem explicou bem,o Frei Bento Rodrigues,vale
mais a semântica do que a
hermenêutica bíblica neste caso.
E falando nele,O Frei Bento
Rodrigues em seu blog deu uma boa resposta sobre o assunto:
E Comparado-a com a do nosso amigo “”Tradicionalista” faz
todo sentido!
Vejamos então o que
explicou o Frei Bento Rodrigues sobre o assunto:
A
consagração eucarística do vinho
É verdade que no texto original do Missal Romano se lê, na fórmula eucarística
da consagração do vinho e a propósito do sangue do Senhor Jesus: qui pro vobis
et pro multis effundetur in remissionem peccatorum, o que dá em português e
consta dos missais canonicamente aprovados e em uso: derramado por vós e por
todos os homens para remissão dos pecados. Assim também em outras línguas, em
que o multis do Missal Romano, isto é, muitos, é traduzido por todos. Quem tem
razão? Vamos a ver. Mas antes, sejam-me permitidas algumas observações prévias.
Observações Prévias
O primeiro documento bíblico que nos informa sobre o que hoje consideramos a
Eucaristia (ou a Missa, se quisermos), é a referência que Paulo faz à refeição
fraterna dos fiéis de Corinto (1Cor.11,17-34)[1]. Nele Paulo afirma
taxativamente: “Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: na
noite em que foi entregue, o Senhor tomou o pão e, depois de dar graças,
partiu-o e disse “Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em
memória de mim”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: “Este
cálice é a nova Aliança no meu sangue: todas as vezes que dele beberdes,
fazei-o em memória de mim” (1Cor.11,23-26). E mais não disse Paulo nem
escreveu.
Outros bem puxados vinte anos depois, o médico Lucas, caríssimo discípulo e
companheiro[2] e colaborador de Paulo[3] na narrativa da Ceia de Despedida do
Senhor Jesus escreve: “Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este
cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós”
(Lc.22,20), no que está essencialmente de acordo com Paulo (1Cor.11,25),
diferindo, quanto ao sangue, apenas naquele: que vai ser derramado por vós. E
nada mais.
Os dois outros Sinópticos (Marcos, que escreveu antes dos demais, e Mateus)
dão-nos as seguintes versões sobre o mesmo[4]: Depois, tomou o cálice, deu
graças e entregou-lho. Todos beberam dele. E Ele disse-lhes: “Isto é o meu
sangue da aliança, que vai ser derramado por todos…” (Mc.14,23-24). Segundo
Mateus: Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo: “Bebei
dele todos. Porque este é o meu sangue, sangue da Aliança, que vai ser
derramado por muitos, para perdão dos pecados (Mt.26,27-28). Embora no texto
grego original, e quanto ao sangue derramado, a expressão num e noutro
evangelista seja a mesma, e translitero: tò ekchynnónenon hypèr pollôn
(Marcos); tò perì pollôn ekchynnónenon, é notável que a tradução em Marcos e
Mateus do termo grego pollôn, que é o busílis da questão, não seja a mesma:
todos, em Marcos, e muitos, em Mateus. Afinal em que ficamos? Em todos ou só em
muitos? Segundo Bento XVI deverá ser muitos. Segundo me parece e justificarei,
literariamente, o tradutor de Marcos tem razão: são todos.
A chave da questão
Não há dúvida nenhuma de que o termo grego pollôn[5] se pode traduzir, à letra,
por muitos. Assim leio na quase dúzia de versões portuguesas que possuo[6], à
excepção de duas: a TEB – a tradução ecuménica, publicada no Brasil pelas
Paulinas em 1995, com recomendação do Presidente da Conferência Nacional dos
Bispos Brasileiros, e cujo texto é: derramado em prol da multidão, e A Boa Nova
Para Toda A Gente, da Sociedade Bíblica, publicada em Lisboa em 1978 (Novo
Testamento), com a aprovação de D. António, bispo do Porto, presidente da
Comissão Episcopal da Doutrina da Fé, e cuja versão é: derramdo em favor da
humanidade. Claro que isto não são versões mas interpretações. S. Jerónimo
quando, no século IV, traduziu a Bíblia do hebraico e do grego para o latim,
foi filologicamente (e acentuo: filologicamente) fiel ao original, vertendo:
qui pro multis effundetur. E da Vulgata Latina terá passado para o Missal
Romano. Mas, bem ou mal? Mal, porque não se trata apenas de uma questão
filológica, mas também, e sobretudo, semântica. Ou, por outras palavras: o que
é que aquele texto grego quer dizer: muitos ou todos?
Estou convencido de que quer dizer todos e pelas seguintes razões:
1. A tradição cristã em voga no tempo tanto da redacção dos Evangelhos segundo
Marcos e Mateus, como no tempo de S. Jerónimo, era a de que o Senhor Jesus de
Nazaré era o Messias. Na Sua Paixão e Morte realizara o predito pelo Segundo
Isaías (século VI a.C.) sobre o Servo de Yahwéh: “Por isso ser-lhe-á dada uma
multidão como herança, há-de receber muita gente como despojos, porque ele
próprio entregou a sua vida à morte, e foi contado entre os pecadores, tomando
sobre si os pecados de muitos (rabbim, no hebraico) e sofreu pelos pecados
(Is.53,12). Quem não lê esta parte da “profecia” repercutida na fórmula
consecratória do vinho em Mateus (21,22)[7]? Ademais, é e bom que se diga em
abono da ciência bíblica, as narrativas da Ceia de Despedida nos Sinópticos não
correspondem por inteiro ao que, historicamente, então se terá verificado, não
repugnando, por isso, que constituam criações da primitiva Comunidade Cristã
face à prática cada vez mais generalizada de se reunirem os fiéis discípulos do
Senhor Jesus em comunitárias e fraternas refeições a que, pouco a pouco, se foi
dando carácter sagrado.
2. Em segundo lugar, o plural do adjectivo grego polús, pollê, polú (muito) é
usado, tanto no grego clássico[8] como no grego bíblico do Novo Testamento no
sentido da totalidade, de todos. Assim, por exemplo, quando Paulo escreve aos
Romanos: Se pela falta de um só homem (ei gàr tôi toỹ enòs (um) paraptốmati)
todos morreram (hoi polloi apéthanon), com muito mais razão a graça de Deus,
aquela graça oferecida por meio de um só homem (enós anthôpoy), Jesus Cristo,
foi a todos (eis toys polloys) concedida em abundância (Rm.5,15). Aqui, não há
dúvida, o sentido do adjectivo grego é o de totalidade (todos) e não apenas de
pluralidade (muitos). E, mais abaixo, volta Paulo a usar polys, pollê, poly no
mesmo sentido de totalidade: De facto, tal como pela desobediência de um só
homem (toỹ enòs anthôpoy), todos (hoi polloi) se tornaram pecadores… (Rm.5,19).
3. Finalmente, o argumento da analogia da fé. Como é que que esta opção pelo
muitos (sangue derramado por muitos), em vez de todos, se compagina com as
afirmações bíblicas (e não é agora caso de tomar em mãos o tema, que isso nos
levaria longe) da universalidade da salvação messiânica[9]?
Conclusão
Filologicamente, é possível a tradução: derramado por muitos. Semântica e
exegeticamente, não. Por isso, está certo e bem traduzir-se: derramado por
todos, na fórmula consecratória do vinho.
Esperamos que esta boa
e longa explicação,tenha ficado bem clara,não só a nosso amigo
Tradicionalista,mas á todos os que duvidam sobre estas passagens que o “Por
todos” na oração eucarístico,não só é válido,como também estar correto.
Ad Majorem Dei
Gloriam,
Edgar Leandro da Silva
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