quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A MISSA TRIDENTINA É A MISSA DE SEMPRE DA IGREJA? REFUTANDO ARTIGO DE “TRADICIONALISTA” 4ª PARTE,SERÁ A ÚLTIMA?




Prezados Irmãos e Irmãs,Pax Domini!

Hoje aqui em nosso blog,como também no grupo “Amigos da Missa Tridentina” estaremos comentando e respondendo mais uma vez,ao nosso amigo “Tradicionalista” Sobre a Missa Nova,Desta vez,estaremos tentando refutar mais um de seus artigos,que diz respeito á tradução da mesma no que se refere ao  “Pro Multis” (por muitos) ou “Por Todos” da oração eucarística.
Na Segunda Parte(Primeira para o grupo amigos da Missa Tridentina) já havíamos explicado sobre o assunto,mas parece que este nosso amigo,não entendeu,a prova é tanta que ele comentou:

Mostrando mais uma vez onde me espelho par fazer minhas afirmações irei focar a questão da tradução do Missal com referencia as palavras Pro multis ou por todos... (deste ponto em diante não irei mais entrar em debate ou refutar postagens de terceiros pois meu objetivo é levar o pouco que conheço e aprendi aos demais amigos...)

Queremos deixar claro uma coisa aqui.Quando postamos o primeiro Artigo,tanto aqui em nosso blog,como no grupo do face book,não buscamos com isso debater com ninguém sobre o assunto.porém devido ao nosso amigo “Tradicionalista” ter refutado nosso artigo,e postado no grupo do face book, três artigos,comentando sobre o assunto,Nós que Defendemos a Fé Católica,nos sentimos na Obrigação de tentar Refutar pelo menos um de seus artigos(já que a resposta valeria também para os outros) Para mostrar aos nossos irmãos e irmãs e por que não para ele também,aonde estar o erro,e ensinar o correto,já que isso faz parte da Caridade,ensinado pela Igreja Católica.

Bem,sobre a questão,do “Pro multis ou por todos “vejam só o que nosso amigo,nos disse:

OBS: Para facilitar o entendimento,a resposta/comentário do nossos amigo será em itálico e a nossa em negrito.

Congregatio de Cultu Divino et Disciplina Sacramentorum Prot. N. 467/05/L - http://www.cwnews.com/offtherecord/offtherecord.cfm
Roma, 17 de outubro de 2006 Sua Eminência/Excelência, Em julho de 2005, esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, por acordo com a Congregação para a Doutrina da Fé, escreveu a todos os Presidentes das Conferências Episcopais para requisitar sua opinião ponderada acerca da tradução, para os diversos vernáculos, da expressão pro multis na fórmula para a consagração do Preciosíssimo Sangue durante a celebração da Santa Missa (ref. Prot. N. 467/05/L de 9 de julho de 2005).

As respostas recebidas das Conferências Episcopais foram estudadas pelas duas Congregações e um relato foi feito para o Santo Padre. Sob a direção dele, esta Congregação agora escreve a Sua Eminência/Excelência nos seguintes termos:

1. Um texto correspondente às palavras pro multis, transmitido pela Igreja, constitui a fórmula em uso pelo Rito Romano em Latim desde os primeiros séculos. Nos últimos 30 anos aproximadamente, alguns textos em vernáculo aprovados contiveram a tradução interpretativa "por todos", "per tutti", ou equivalentes.

2. Não há absolutamente qualquer dúvida sobre a validade das Missas celebradas com o uso de uma fórmula devidamente aprovada contendo a fórmula equivalente a "por todos", conforme a Congregação para a Doutrina da Fé já declarou (cf. Sacra Congregatio pro Doctrina Fidei, Declaratio de sensu tribuendo adprobationi versionum formularum sacramentalium, 25 Ianuarii 1974, AAS 66 [1974], 661). Com efeito, a fórmula "por todos" indubitavelmente corresponderia a uma interpretação correta da intenção do Senhor expressada no texto.

É um dogma de fé que Cristo morreu na Cruz por todos os homens e mulheres (cf. João 11:52; 2 CorÃntios 5,14-15; Tito 2,11; 1 João 2,2).3. Há, contudo, muitos argumentos em favor de uma tradução mais precisa da fórmula tradicional pro multis:a.

Os Evangelhos Sinóticos (Mat eus 26,28; Marcos 14,24) fazem referência específica a "muitos" (πολλων = pollôn) pelos quais o Senhor oferece o Sacrifício, e essa formulação foi enfatizada por alguns estudiosos bíblicos em conexão com as palavras do profeta Isaías (53, 11-12). Teria sido perfeitamente possível aos textos evangélicos terem dito "por todos" (por exemplo, cf. Lucas 12,41); todavia, a fórmula apresentada na narrativa da instituição é "por muitos", e as palavras foram fielmente traduzidas assim na maioria das versões modernas da BÃblia.

b. O Rito Romano em Latim sempre disse pro multis e nunca pro omnibus na consagração do cálice.

c. As anáforas dos diversos Ritos Orientais, sejam em grego, siríaco, armênio, línguas eslavas, etc., contêm o equivalente verbal do latim pro multis em suas respectivas línguas.

d. "Por muitos" é uma tradução fiel de pro multis, ao passo que "por todos" é, ao invés, uma explicação do tipo que pertence propriamente à catequese. e. A expressão "por muitos", embora permaneça aberta à inclusão de cada pessoa humana, reflete também o fato de que essa salvação não é efetuada de um modo automático, sem o concurso da vontade ou a participação de cada um; pelo contrário, o fiel é convidado a aceitar na fé o dom oferecido e a receber a vida sobrenatural que é dada àqueles que participam neste mistério, pondo também isso em prática na vida, para ser contado no número daqueles "muitos" aos quais o texto faz referência.

f. De acordo com a Instrução Liturgiam Authenticam, deve haver o esforço para uma maior fidelidade aos textos latinos contidos nas edições típicas.

As Conferências dos Bispos daqueles países onde a fórmula "por todos" ou sua equivalente está atualmente em vigor são, portanto, requisitadas a realizar a catequese necessária aos fiéis sobre essa questão nos próximos um ou dois anos, para prepará-los para a introdução de uma tradução vernacular precisa da fórmula pro multis (ou seja, "por muitos", "per molti", etc.) na próxima tradução do Missal Romano que os Bispos e a Santa Sé aprovarem para uso em seu país. Com a expressão de minha alta estima e respeito, permaneço, Sua Eminência/Excelência, Devotamente Seu em Cristo, Francis Cardeal Arinze, Prefeito

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OBS: Como se pode ver, o prazo se esgotou...

O prazo dado pela Santa Sé, a todos os bispos do mundo, a todos os sacerdotes da Igreja Católica, para que apliquem nas santas Missas a fórmula correta da Consagração do vinho, deixando de lado a fórmula errada "por todos", usando em seu lugar a correta "POR MUITOS".

Como está em Mateus 24, 27 Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, 28 porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.

E em Marcos 14, 23 Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. 24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos.

Esta tradução não foi feita errada por infantilidade, mas com solerte intenção e dolo, num atentado contra a Missa e contra a verdade. Existe uma diferença gritante entre uma palavra e outra, porque a fórmula errada indica duas coisas, ambas com efeito maligno:

1 - Se Cristo derramou seu Sangue por TODOS, então todos os homens se salvam, sem excessão.

2 - Se, ao contrário, Ele não derramou por todos, isso quer dizer que Jesus falhou em sua missão.

Ora, da primeira fórmula, errada, chegou-se a aventar a hipótese de que no final até mesmo os demônios seriam salvos, hipótese condenada pela Igreja, com a devida punição aos seus autores. Isso nos levaria a crer que, independente da vida que leve um homem, uma mulher, não importa o quão bandidos sejam, eles se irão salvar, até sem pedirem perdão, e sem o desejarem.

Coisa que tolhe até mesmo o livre arbítrio, outra doutrina irrefutável da Igreja.

Jesus, efetivamente, ao derramar Seu Sangue Preciosíssimo na Cruz, abriu caminho suficientemente largo, para a salvação de TODOS. A salvação é destinada a todos os homens, entretanto existem aqueles que não a desejam, não a aceitam, e preferem livremente o tormento de satanás, a perda eterna. OU seja:

Mesmo que Deus se ajoelhe diante deles - o que Jesus fez tantas vezes ao subir o Calvário - ainda assim eles não querem o perdão, e odeiam a graça que salva. Por isso a palavra correta indica que Jesus derramou Seu Sangue, apenas "por muitos" homens e mulheres, que QUEREM ser salvos, livremente e humildemente.

Ora, esgotando-se este prazo dado aos bispos e padres, sem que o Papa seja obedecido, confirma-se aqui um grave delito de desobediência, que terá sem dúvida implicações assombrosas. A responsabilidade que eles estão assumindo sobre si é enorme, e pesará infinitamente no futuro.


Esta Então Caros Amigos,esta foi a Resposta do nosso Amigo “Tradicionalista”
Em Nosso Artigo Anterior explicamos o seguinte:
O Papa Bento XVI teria enviado aos bispos católicos da Alemanha uma mensagem determinando que a expressão “pro multis”, isto é, “por muitos”, da consagração eucarística do vinho, e que em várias línguas (incluindo a portuguesa) é actualmente traduzida “por todos”, seja a preferida, porque mais fiel ao texto bíblico.
É verdade, filologicamente. Mas não, semanticamente. E em hermenêutica bíblica, se interessa a filologia, mais, muito mais nos deve interessar a semântica!
Isso porque também apesar de haver esta “diferença” O Missal “por todos” foi canonicamente aprovado pela Igreja,e se foi aprovado,então porque também está correto!
Ou seja,semanticamente ,o “por todos” na oração eucarística não estaria errado,e se não estaria errado,então não tem porque corrigir.
E como foi dito,pelo Próprio nosso amigo,citando o documento da Santa Sé,a mesma explica que:
2. Não há absolutamente qualquer dúvida sobre a validade das Missas celebradas com o uso de uma fórmula devidamente aprovada contendo a fórmula equivalente a "por todos", conforme a Congregação para a Doutrina da Fé já declarou (cf. Sacra Congregatio pro Doctrina Fidei, Declaratio de sensu tribuendo adprobationi versionum formularum sacramentalium, 25 Ianuarii 1974, AAS 66 [1974], 661). Com efeito, a fórmula "por todos" indubitavelmente corresponderia a uma interpretação correta da intenção do Senhor expressada no texto.
Se as Missas são válidas,usando o”por todos” na oração eucarística,entendemos com todo respeito,porque muitos Bispos,não aderiam a esta recomendação da Santa Sé,em usar o “Por muitos” no lugar do “Por todos”. Já que como bem explicou bem,o Frei Bento Rodrigues,vale mais a semântica  do que a hermenêutica bíblica neste caso.
E falando nele,O Frei Bento Rodrigues em seu blog deu uma boa resposta sobre o assunto:

E Comparado-a  com a do nosso amigo “”Tradicionalista” faz todo sentido!
Vejamos então o que explicou o Frei Bento Rodrigues sobre o assunto:

A consagração eucarística do vinho

É verdade que no texto original do Missal Romano se lê, na fórmula eucarística da consagração do vinho e a propósito do sangue do Senhor Jesus: qui pro vobis et pro multis effundetur in remissionem peccatorum, o que dá em português e consta dos missais canonicamente aprovados e em uso: derramado por vós e por todos os homens para remissão dos pecados. Assim também em outras línguas, em que o multis do Missal Romano, isto é, muitos, é traduzido por todos. Quem tem razão? Vamos a ver. Mas antes, sejam-me permitidas algumas observações prévias.

Observações Prévias
O primeiro documento bíblico que nos informa sobre o que hoje consideramos a Eucaristia (ou a Missa, se quisermos), é a referência que Paulo faz à refeição fraterna dos fiéis de Corinto (1Cor.11,17-34)[1]. Nele Paulo afirma taxativamente: “Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse “Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova Aliança no meu sangue: todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim” (1Cor.11,23-26). E mais não disse Paulo nem escreveu.

Outros bem puxados vinte anos depois, o médico Lucas, caríssimo discípulo e companheiro[2] e colaborador de Paulo[3] na narrativa da Ceia de Despedida do Senhor Jesus escreve: “Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós” (Lc.22,20), no que está essencialmente de acordo com Paulo (1Cor.11,25), diferindo, quanto ao sangue, apenas naquele: que vai ser derramado por vós. E nada mais.

Os dois outros Sinópticos (Marcos, que escreveu antes dos demais, e Mateus) dão-nos as seguintes versões sobre o mesmo[4]: Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele. E Ele disse-lhes: “Isto é o meu sangue da aliança, que vai ser derramado por todos…” (Mc.14,23-24). Segundo Mateus: Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo: “Bebei dele todos. Porque este é o meu sangue, sangue da Aliança, que vai ser derramado por muitos, para perdão dos pecados (Mt.26,27-28). Embora no texto grego original, e quanto ao sangue derramado, a expressão num e noutro evangelista seja a mesma, e translitero: tò ekchynnónenon hypèr pollôn (Marcos); tò perì pollôn ekchynnónenon, é notável que a tradução em Marcos e Mateus do termo grego pollôn, que é o busílis da questão, não seja a mesma: todos, em Marcos, e muitos, em Mateus. Afinal em que ficamos? Em todos ou só em muitos? Segundo Bento XVI deverá ser muitos. Segundo me parece e justificarei, literariamente, o tradutor de Marcos tem razão: são todos.

A chave da questão
Não há dúvida nenhuma de que o termo grego pollôn[5] se pode traduzir, à letra, por muitos. Assim leio na quase dúzia de versões portuguesas que possuo[6], à excepção de duas: a TEB – a tradução ecuménica, publicada no Brasil pelas Paulinas em 1995, com recomendação do Presidente da Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros, e cujo texto é: derramado em prol da multidão, e A Boa Nova Para Toda A Gente, da Sociedade Bíblica, publicada em Lisboa em 1978 (Novo Testamento), com a aprovação de D. António, bispo do Porto, presidente da Comissão Episcopal da Doutrina da Fé, e cuja versão é: derramdo em favor da humanidade. Claro que isto não são versões mas interpretações. S. Jerónimo quando, no século IV, traduziu a Bíblia do hebraico e do grego para o latim, foi filologicamente (e acentuo: filologicamente) fiel ao original, vertendo: qui pro multis effundetur. E da Vulgata Latina terá passado para o Missal Romano. Mas, bem ou mal? Mal, porque não se trata apenas de uma questão filológica, mas também, e sobretudo, semântica. Ou, por outras palavras: o que é que aquele texto grego quer dizer: muitos ou todos?
Estou convencido de que quer dizer todos e pelas seguintes razões:

1. A tradição cristã em voga no tempo tanto da redacção dos Evangelhos segundo Marcos e Mateus, como no tempo de S. Jerónimo, era a de que o Senhor Jesus de Nazaré era o Messias. Na Sua Paixão e Morte realizara o predito pelo Segundo Isaías (século VI a.C.) sobre o Servo de Yahwéh: “Por isso ser-lhe-á dada uma multidão como herança, há-de receber muita gente como despojos, porque ele próprio entregou a sua vida à morte, e foi contado entre os pecadores, tomando sobre si os pecados de muitos (rabbim, no hebraico) e sofreu pelos pecados (Is.53,12). Quem não lê esta parte da “profecia” repercutida na fórmula consecratória do vinho em Mateus (21,22)[7]? Ademais, é e bom que se diga em abono da ciência bíblica, as narrativas da Ceia de Despedida nos Sinópticos não correspondem por inteiro ao que, historicamente, então se terá verificado, não repugnando, por isso, que constituam criações da primitiva Comunidade Cristã face à prática cada vez mais generalizada de se reunirem os fiéis discípulos do Senhor Jesus em comunitárias e fraternas refeições a que, pouco a pouco, se foi dando carácter sagrado.

2. Em segundo lugar, o plural do adjectivo grego polús, pollê, polú (muito) é usado, tanto no grego clássico[8] como no grego bíblico do Novo Testamento no sentido da totalidade, de todos. Assim, por exemplo, quando Paulo escreve aos Romanos: Se pela falta de um só homem (ei gàr tôi toỹ enòs (um) paraptốmati) todos morreram (hoi polloi apéthanon), com muito mais razão a graça de Deus, aquela graça oferecida por meio de um só homem (enós anthôpoy), Jesus Cristo, foi a todos (eis toys polloys) concedida em abundância (Rm.5,15). Aqui, não há dúvida, o sentido do adjectivo grego é o de totalidade (todos) e não apenas de pluralidade (muitos). E, mais abaixo, volta Paulo a usar polys, pollê, poly no mesmo sentido de totalidade: De facto, tal como pela desobediência de um só homem (toỹ enòs anthôpoy), todos (hoi polloi) se tornaram pecadores… (Rm.5,19).

3. Finalmente, o argumento da analogia da fé. Como é que que esta opção pelo muitos (sangue derramado por muitos), em vez de todos, se compagina com as afirmações bíblicas (e não é agora caso de tomar em mãos o tema, que isso nos levaria longe) da universalidade da salvação messiânica[9]?

Conclusão
Filologicamente, é possível a tradução: derramado por muitos. Semântica e exegeticamente, não. Por isso, está certo e bem traduzir-se: derramado por todos, na fórmula consecratória do vinho.

Esperamos que esta boa e longa explicação,tenha ficado bem clara,não só a nosso amigo Tradicionalista,mas á todos os que duvidam sobre estas passagens que o “Por todos” na oração eucarístico,não só é válido,como também estar correto.

Ad Majorem Dei Gloriam,

Edgar Leandro da Silva


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