Como foi dito por nós, estaremos hoje aqui em Nosso Blog Tentando Refutar o artigo que foi postado por um membro de nosso grupo do face Book, ”Amigos da Missa Tridentina” (o qual repito não estaremos citando o nome, mas quem faz parte deste grupo já sabe quem é!) que refutou um artigo nosso que se provava que a Missa Tridentina não é a Missa de Sempre da Igreja.
Na Segunda
parte deste artigo, estaremos hoje sim, tentando refutar o que foi dito por
ele, e esclarecer aos nossos irmãos e irmãs, melhor sobre o assunto.
Então
vamos começar:
A Missa
“de sempre” e a Missa “Nova”: é o mesmo Sacrifício
Há uma única
Missa. Porque há um único Sacrificio de Cristo tornado presente
sacramentalmente.
Dizer que só
o rito antigo (Tridentino) seria “a Missa de Sempre” é falso e contrário á
doutrina da Igreja.
O Catecismo
da Igreja Católica (CIC 1367) nos ensina:
“O sacrifício de
Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício.”
Tanto
o Rito
Romano Tradicional (de São Pio V) quanto o Rito
de Paulo VI (Missa Nova) tornam presente o mesmo sacrifício de
Cristo.
A
Missa de São Pio V não é imutável “para sempre”
A
Bula Quo
Primum Tempore (1570) de São Pio V não foi um decreto
dogmático e infalível, mas disciplinar
portanto,
sujeito
à mudança por futuros papas.
O próprio
texto da bula deixa claro que São Pio V estabeleceu o rito “para uso”
do Rito Romano, exceto nos lugares que já tivessem outro
rito legítimo com mais de 200 anos (como o Ambrosiano, o Cartuxo etc.).
Além
disso, outros
papas também modificaram o Missal Romano depois de São Pio V:
·
Clemente VIII (1604)
·
Urbano VIII (1634)
·
Bento XV (1920)
·
João XXIII (1962)
·
Paulo VI (1969)
Portanto,
o Papa tem
autoridade para reformar a liturgia, porque ela é parte da disciplina
da Igreja, não do depósito da fé
(dogmas).
A
Missa de Paulo VI tem origem apostólica
A “Missa
Nova” (Novus
Ordo Missae) não inventa uma nova fé nem uma nova
Igreja.
Ela é uma reforma
legítima do mesmo rito apostólico, conduzida por
ordem do Papa, aprovada pelo Magistério,
e em
plena comunhão com a Tradição viva da Igreja.
O Papa São Paulo VI afirmou:
“A Missa de sempre continua sendo a Missa. Mudou-se o modo exterior, mas não a natureza e a finalidade do Sacrifício.” (Homilia de 19 de novembro de 1969)
“A Igreja não pode
mudar a forma dos sacramentos”
A forma válida da consagração é:
“Isto é o meu corpo... Este é o cálice do meu sangue...
que será derramado por vós e por muitos...”
A tradução “por
todos” em algumas línguas não torna a consagração inválida,
porque não
muda o sentido.
Em hebraico e aramaico, “por muitos” significava “por todos os que
aceitam a salvação”, como explica o Catecismo e os documentos
da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF).
Em 2012, a Santa Sé
reafirmou oficialmente:
“As duas expressões (‘por muitos’ e ‘por todos’)
expressam a intenção de Cristo; nenhuma delas invalida o sacramento.”
“A presença de
observadores protestantes”
O texto cita
isso para insinuar que a Missa Nova foi “protestantizada”.
Isso é Falso!
Os observadores protestantes não tinham poder de voto nem decisão.
Foram apenas ouvintes convidados — um gesto ecumênico
— e as
decisões finais foram tomadas pela autoridade católica, sob o
Papa.
O Concílio Vaticano II e a continuidade da fé
O Concílio Vaticano II não contradisse Trento, mas atualizou a forma de expressar a mesma fé.
Ou seja: a Igreja não rompeu com sua Tradição,
mas a fez florescer
em nova forma litúrgica e pastoral.
A Missa Nova é válida,
lícita e santa
Todos os
papas desde Paulo VI — inclusive São João Paulo II, Bento XVI e Francisco — confirmaram
a validade e santidade da Missa do Novus Ordo.
Catecismo da Igreja Católica (CIC 1124):
“A fé da Igreja
precede a fé do fiel. A Igreja é quem guarda e garante os sacramentos
instituídos por Cristo.”
Portanto, quem afirma que a Missa Nova é “inválida” ou
“sacrilégio” afasta-se da comunhão com a Igreja!
Espero que este texto tenha sido claro,
Ad Majorem Dei Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA

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