A MISSA TRIDENTINA
É A MISSA DE SEMPRE DA IGREJA? REFUTANDO ARTIGO DE “TRADICIONALISTA” 2ª E ÚLTIMA PARTE!
Prezados Irmãos e Irmãs,Pax Domini!
Como foi dito por nós,estaremos hoje
aqui em Nosso Blog Tentando Refutar o artigo que foi postado por um membro de
nosso grupo do face Book,”Amigos da Missa Tridentina”(o qual repito não
estaremos citando o nome,mas quem faz parte deste grupo já sabe quem é!) que
refutou um artigo nosso que se provava que a Missa Tridentina não é a Missa de
Sempre da Igreja.
Na Segunda parte deste artigo,estaremos
hoje sim,tentando refutar o que foi dito por ele,e exclarecer aos nossos irmãos
e irmãs,melhor sobre o assunto.
Então vamos começar:
“Tradicionalista”diz :
Toda Missa é de SEMPRE? E para SEMPRE?... Não!!! Não é...Esta afirmação está
ERRADA!!! E BASTA VC USAR O SEU BOM SENSO PARA VER ISSO...
Ou ACEITAR E OBEDECER OS SANTOS CONCILIAS E DEMAIS DECRETOS, ETC...
Apostolado Defesa Católica responde: Bem,como foi explicado em nosso Artigo,A Missa Tridentina não é a Missa de Sempre da Igreja. Explicamos também em nosso Artigo,baseando-se claro nas explicações do Dr Rafael,que Toda Missa é sim de Sempre(e não só a Tridentina) Do Contrário não seria Missa!
Ou ACEITAR E OBEDECER OS SANTOS CONCILIAS E DEMAIS DECRETOS, ETC...
Apostolado Defesa Católica responde: Bem,como foi explicado em nosso Artigo,A Missa Tridentina não é a Missa de Sempre da Igreja. Explicamos também em nosso Artigo,baseando-se claro nas explicações do Dr Rafael,que Toda Missa é sim de Sempre(e não só a Tridentina) Do Contrário não seria Missa!
Dissemos também que também seria
errado dizer:”Rito de Sempre” pois que o Rito a que se refere foi codificado
por São Pio V,mas baseado no sacramentário de São Gregório Magno e que mais.que
existe na História Ritos ainda mais antigos que o Romano(ou seja ainda mais
antigos que a Missa Tridentina)) Portanto baseando-se nestes dois
argumentos,não pode existir um “Rito De Sempre” muito menos uma única forma de
rezar,ou seja dizer que a Missa Tridentina é a Missa de Sempre da igreja!
Será que este nosso Irmão
“Tradicionalista” teve o bom “senso” em observar e estudar estes detalhes? Eu
acredito que não! Isso foi explicado em nosso artigo!
“Tradicionalista”diz:
A Santa Missa é de SEMPRE e para SEMPRE o MESMO Santo Sacrifício de Nossa
Senhor Jesus Cristo!!!
DEVE TER ORIGEM APOSTÓLICA!
DEVE TER ORIGEM APOSTÓLICA!
Apostolado Defesa
Católica responde: Interessante que este nosso irmão,fala de um jeito,mesmo
indireto da Missa Tridentina como Sendo o Sacrificio de Nosso Senhor,e que deve
ter origem Apostólica,como se a Missa “Nova”
Não tivesse...
Sinceramente gostaríamos de saber
dele,da aonde ele tirou esta informação? Algum Papa,declarou isso? Se assim
aconteceu,gostaria que o nosso irmão,nos mostrasse tal afirmação!
Sim,porque o Legítimo Sucessor de
São Pedro,chefe da Igreja,O Papa Paulo VI declarou em seu documento que fala
sobre o novo Missal que a Missa Nova,Atual é:
"celebração
do sacrifício eucarístico" (Sua Santidade, o Papa Paulo VI. Constituição
Apostólica Missale Romanum).
Logo se a Missa Tridentina,é o
sacrifício de nosso Senhor,e que por isso também tem Origem Apostólica,a Missa
Nova(como os demais Ritos da igreja) também Tem,e nem poderia ser diferente!
“Tradicionalista”diz :
A verdadeira Missa retorna aos tempos apostólicos; e foi “codificada”,
solidificada, ou petrificada pelo Papa São Pio V em sua Bula Papal Quo Primum Tempore
em 14 de Julho de 1570. Papa São Pio V especificou o exato ritual da Missa “do
e para” o Rito Romano. Somente essa Liturgia ou Ritual era pra ser usada desde
aquele tempo até o fim dos tempos (para o Rito Romano).
Apostolado Defesa
Católica responde: Sobre a Missa Tridentina ter sido Codificada ou mesmo
Solificada pelo Papa São Pio V concordamos claramente,agora ela ter sido
“Petrificada” achamos no entanto,este termo
um exagero da parte de nosso irmão “Tradicionalista”. Mas,Sem Dúvida
esta Bula é bem usada pelos “Tradicionalistas”
que afirmam que somente esta
forma deveria ser Rezada até hoje.Porém por outro lado,existem alguns pontos
que precisam ser exclarecidos acerca deste documento do Papa:
Primeiro: a Quo Primum foi um documento
disciplinar, não uma definição doutrinária infalível acerca da Missa. Como
tal, não há razão para se pensar que é irreversível.
Segundo: o propósito de Pio V na Quo Primum foi o de estabecer padrões para a celebração da Missa através do Rito Romano; não o de determinar como a Missa deveria ser celebrada até o fim dos tempos. Ainda que permitisse algumas exceções, o Missal de Pio V seria a norma.
Pio V queria assegurar que os padres "conservadores" de seus dias não continuariam a celebrar suas liturgias locais próprias, em prejuízo do então novo Missal Romano revisado. Em outras palavras: ele suprimiu muitas liturgias locais para estabelecer uma uniformidade de rito conforme as necessidades dos seus dias.
Segundo: o propósito de Pio V na Quo Primum foi o de estabecer padrões para a celebração da Missa através do Rito Romano; não o de determinar como a Missa deveria ser celebrada até o fim dos tempos. Ainda que permitisse algumas exceções, o Missal de Pio V seria a norma.
Pio V queria assegurar que os padres "conservadores" de seus dias não continuariam a celebrar suas liturgias locais próprias, em prejuízo do então novo Missal Romano revisado. Em outras palavras: ele suprimiu muitas liturgias locais para estabelecer uma uniformidade de rito conforme as necessidades dos seus dias.
Terceiro: a declaração na Quo Primum que diz:
"ninguém será forçado ou coagido a alterar este Missal", não estava
destinada aos futuros sacerdotes que iriam se desagradar com as alterações
litúrgicas feitas por um Papa futuro e que, assim, acabariam por querer manter
a liturgia de Pio V. Era uma garantia para os sacerdotes daqueles dias,
que seguiam o Missal revisado ao invés da liturgia admitida por um bispo local
hesitante.
Quarto: quando a Quo Primum menciona aqueles que estavam proibidos de alterar o Missal revisado, não diz nada acerca dos futuros Papas. Ademais, como poderia Pio V proibir seus sucessores de revisarem o seu Missal? Se Pio V tinha o poder de alterar as liturgias dos seus predecessores, por que os Papas futuros não teriam o poder de revisar a sua liturgia? Ora, sua autoridade não poderia ser superior à autoridade dos demais.
Quinto: não há evidência de que Pio V tinha qualquer intenção de limitar a autoridade pastoral dos Papas posteriores sobre a Igreja. Desde o século XVI se verificam numerosas alterações no Missal de Pio V aprovadas por vários Papas. Embora nenhuma tenha sido tão extensa quanto a de Paulo VI, houve sim alterações - um fato que refuta a leitura lefebvrista da Quo Primum.
Quarto: quando a Quo Primum menciona aqueles que estavam proibidos de alterar o Missal revisado, não diz nada acerca dos futuros Papas. Ademais, como poderia Pio V proibir seus sucessores de revisarem o seu Missal? Se Pio V tinha o poder de alterar as liturgias dos seus predecessores, por que os Papas futuros não teriam o poder de revisar a sua liturgia? Ora, sua autoridade não poderia ser superior à autoridade dos demais.
Quinto: não há evidência de que Pio V tinha qualquer intenção de limitar a autoridade pastoral dos Papas posteriores sobre a Igreja. Desde o século XVI se verificam numerosas alterações no Missal de Pio V aprovadas por vários Papas. Embora nenhuma tenha sido tão extensa quanto a de Paulo VI, houve sim alterações - um fato que refuta a leitura lefebvrista da Quo Primum.
Acreditamos que estas explicações deixam mais claro a
interpretação da Bula Quo Primum Tempore do Papa São Pio V,no que diz respeito
ao seu Missal.
“Tradicionalista” diz:
O
Concilium foi ajudado por seis ‘observadores’ (ministros) protestantes que
desempenharam um gigantesco papel em desenvolver a Missa Nova. Paulo VI
agradeceu-os publicamente pela sua assistência em reeditar em uma nova maneira
textos litúrgicos, de forma que a lex orandi (a lei da oração) conformou-se
melhor a lex credendi (a lei da crença). É necessária uma nova liturgia para
uma nova religião. A Missa Nova é a lei nova da crença não-católica.(Grifos Meus)
Apostolado Defesa Católica responde: Mesmo que seja verdade,que pastores
Protestantes ajudaram a “desenvolver a Missa Nova” Isso não faz da mesma ser
menos Católica!
a
Instrução
Geral do Missal Romano
- documento que serve de proêmio ao Missal, dando a fundamentação teológica da
Missa - é claríssima:
"A
natureza sacrifical da Missa, que o Concílio de Trento solenemente afirmou, em
concordância com a universal tradição da Igreja, foi de novo proclamada pelo
Concílio Vaticano II (...). (...) Assim, no novo Missal a regra da oração da
Igreja corresponde à regra perene da fé, que nos ensina a identidade, exceto
quanto ao modo de oferecer, entre o sacrifício da cruz e sua renovação
sacramental na Missa, que o Cristo Senhor instituiu na última Ceia e mandou os
Apóstolos fazerem em sua memória. Por conseguinte a Missa é simultaneamente
sacrifício de louvor, de ação de graças, de propiciação e de satisfação."
(IGMR, 2)
Não
se pode dizer que, na mentalidade do Papa Paulo VI, que aprovou o novo rito, e
de João Paulo II, que o manteve, a Santa Missa não fosse mais considerada
sacrifício.ou que fosse “menos católica” É uma acusação infundada, pois, a de que a
Missa "nova" pretende ser apenas também,uma ceia espiritual à moda
protestante.
E O Papa Bento XVI, mencionando a Instrução
Geral do Missal Romano: “[...]
‘Cada
Igreja particular deve estar de acordo com a Igreja universal não só sobre a
doutrina da fé e os sinais sacramentais, mas nos usos universalmente
transmitidos pela tradição apostólica contínua. Estes devem manter-se não só
para evitar os enganos, mas também para que a fé seja transmitida em sua integridade,
já que a regra de oração da Igreja (lex orandi) corresponde a sua regra
da fé (lex credendi)’” (SS. PAPA BENTO XVI, Motu
Proprio Summorum Pontificum)( Grifos nossos)
Logo
a Missa “Nova”,ou a forma Ordinária do Rito Romano é tão Católica Quanto a
Forma Extraordinária da Missa,ou seja a Missa Tridentina.
“Tradicionalista” diz:
Julgando
a Novus Ordo Missae (Missa Nova) em si mesma, em sua forma oficial latina,
Cardeais Ottavani e Bacci escreveram a Paulo VI em 25 de setembro de 1969:
“A Novus Ordo (Missa Nova) representa uma impressionante ruptura com a teologia católica da Missa (DE SEMPRE), tanto inteiramente quanto em seus detalhes, como foi formulada na Sessão 22 do Concílio de Trento. Das 12 orações do ofertório no Rito Tradicional, somente duas são retidas na Missa Nova. E de interesse é o fato que as orações apagadas são as mesmas que Lutero e Cranmer eliminaram".
“A Novus Ordo (Missa Nova) representa uma impressionante ruptura com a teologia católica da Missa (DE SEMPRE), tanto inteiramente quanto em seus detalhes, como foi formulada na Sessão 22 do Concílio de Trento. Das 12 orações do ofertório no Rito Tradicional, somente duas são retidas na Missa Nova. E de interesse é o fato que as orações apagadas são as mesmas que Lutero e Cranmer eliminaram".
Apostolado Defesa Católica responde:
Como já foi provado
a Missa Nova não rompe com a Teologia Católica da Missa,porém nós reconhecemos
que o Novo Ordo Missae possui
sim,alguns detalhes que precisam ser melhorados e que põem com isso em
desvantagem diante do Missal Romano do Papa São Pio V.
Estes detalhes se encontram ao nível de forma e
expressão litúrgica, mas nunca na
essência do Missal. É bom deixar isso claro!
lembramos
que os constantes abusos na liturgia, tão comuns em nossos dias, não são
causados pelo novo Missal. A Missa "nova" simplesmente não é os seus
abusos. O abuso, diz o aforismo, não tolhe o uso. Missas com palmas, com
paramentos estranhos (ou mesmo sem paramento algum!), o celebrante mudando as
palavras e as cerimônias, falta de sacralidade, bandas de rock
"animando" a celebração, leigos distribuindo a Eucaristia fora dos
casos de extrema necessidade previstos, quase desuso do gregoriano, da polifonia
sacra e dos cantos populares mais tradicionais, presença de pastores
protestantes nos altares para participar da Missa, falta de fé de muitos em que
a Missa seja realmente sacrifício ou na conversão do pão e do vinho no Corpo e
no Sangue de Cristo, novidades nada respeitosas... Tudo isso são abusos, claro.
Mas não decorrem da reforma litúrgica! A culpa, definitivamente, não é da Missa
"nova".
“Tradicionalista” diz:
A
proposição do Sínodo condena o seguinte em respeito da Missa Nova:
“por trazer de volta (a liturgia) a uma maior simplicidade de Ritos, expressando-a no idioma vernacular, pronunciada em voz alta”. Essas mudanças foram condenadas pelo Papa Pio VI como “imprudente, ofensiva aos ouvidos pios, insultante à Igreja, favorável às acusações dos hereges”
“por trazer de volta (a liturgia) a uma maior simplicidade de Ritos, expressando-a no idioma vernacular, pronunciada em voz alta”. Essas mudanças foram condenadas pelo Papa Pio VI como “imprudente, ofensiva aos ouvidos pios, insultante à Igreja, favorável às acusações dos hereges”
Apostolado Defesa Católica Responde: Existe uma questão aqui,em que este
nosso irmão “Tradicionalista” não está sabendo,ou se sabe ignora!
As Missas
no rito romano nunca deixaram de ser em latim. Apenas houve a
autorização, desde Paulo VI, para a celebração em vernáculo. O latim,
entretanto, não foi abolido. Basta prestar atenção às Missas do Papa e mesmo de
algumas organizações e veremos que são celebradas seguidamente no idioma
latino.
Logo a Missa “Nova” de Paulo VI pode perfeitamente
também ser celebrada em Latim.
Logo esta afirmação do “Tradicionalista” não faz sentido.
“Tradicionalista” diz:Declara a 7ª Sessão, Canon 13 do Concílio de Trento que:
“Se alguém disser que os ritos aceitos e aprovados pela Igreja Católica, que costumam ser usados na administração solene dos sacramentos, podem ser desprezados ou sem pecado omitidos a bel-prazer pelos ministros, ou mudados em novos (NUMA MISSA NOVA) e em outros por qualquer pastor de igrejas — SEJA EXCOMUNGADO.”
Apostolado Defesa Católica responde: Quem sabe ler, vê claramente que o Concílio de Trento afirmou que “os ritos recebidos e aprovados pela Igreja Católica, que se costumam empregar na administração solene dos sacramentos” NAÕ PODEM “ser desdenhados pelos ministros, segundo, seu arbítrio”, muito menos pelo arbítrio de leigos.
Logo esta afirmação do “Tradicionalista” não faz sentido.
“Tradicionalista” diz:Declara a 7ª Sessão, Canon 13 do Concílio de Trento que:
“Se alguém disser que os ritos aceitos e aprovados pela Igreja Católica, que costumam ser usados na administração solene dos sacramentos, podem ser desprezados ou sem pecado omitidos a bel-prazer pelos ministros, ou mudados em novos (NUMA MISSA NOVA) e em outros por qualquer pastor de igrejas — SEJA EXCOMUNGADO.”
Apostolado Defesa Católica responde: Quem sabe ler, vê claramente que o Concílio de Trento afirmou que “os ritos recebidos e aprovados pela Igreja Católica, que se costumam empregar na administração solene dos sacramentos” NAÕ PODEM “ser desdenhados pelos ministros, segundo, seu arbítrio”, muito menos pelo arbítrio de leigos.
Ora, a Missa de Paulo VI é um dos “ritos recebidos e aprovados pela
Igreja Católica”, logo não pode ser desdenhado pelo arbítrio
alheio!
Ora,a Missa de Paulo VI foi aprovado e
promulgado pela Igreja em comunhão com os seus Bispos,na realização do Concílio
Ecumênico de Trento!
Por isso perguntamos a este nosso irmão
Tradicionalista: Será que algum Católico de verdade pode ser Contra este
Missal? Será que lhe é dado este direito? Em qual Documento diz isso?
O cânon supracitado também afirma que os “ritos recebidos e aprovados pela
Igreja” não podem ser “mudados
em outros novos por qualquer pastor da Igreja”. Condena-se aqui também,as
invencionices litúrgicas dos padres moderninhos e modernistas, enfim todos
aqueles que não respeitam as rubricas do Missal Romano...
“Tradicionalista”
diz: O Concílio de Florença, em 1442,
declarou que as seguintes palavras devem ser usadas na missa para uma consagração
válida:
“Portanto as palavras da consagração, que são a forma desse sacramento, são essas:
‘Pois esse é meu corpo: pois esse é o cálice do meu sangue, do novo e eterno testamento, o mistério da fé: que deverá ser derramado por você e por muitos para a remissão dos pecados’”
Lembre que nós estabelecemos que a declaração do Concílio de Florença claramente determinou as palavras de consagração que é a forma das palavras que devem ser usados para ter um sacramento válido. Mais adiante, Papa São Pio V declara em De Defectibus Cap. 5, Parte 1: “Se alguém remover ou mudar qualquer coisa na forma da consagração do Corpo e Sangue, e por essa mudança de palavras, não significar a mesma coisa que essas palavras, ela não confecciona o sacramento”.
“Portanto as palavras da consagração, que são a forma desse sacramento, são essas:
‘Pois esse é meu corpo: pois esse é o cálice do meu sangue, do novo e eterno testamento, o mistério da fé: que deverá ser derramado por você e por muitos para a remissão dos pecados’”
Lembre que nós estabelecemos que a declaração do Concílio de Florença claramente determinou as palavras de consagração que é a forma das palavras que devem ser usados para ter um sacramento válido. Mais adiante, Papa São Pio V declara em De Defectibus Cap. 5, Parte 1: “Se alguém remover ou mudar qualquer coisa na forma da consagração do Corpo e Sangue, e por essa mudança de palavras, não significar a mesma coisa que essas palavras, ela não confecciona o sacramento”.
Nosso Senhor Jesus
Cristo não usou a palavra “todos” entre as coisas que disse em Mateus 26, 28.
Ele usou a palavra “muitos”.
DE ACORDO COM ESSE DECRETO INFALÍVEL
TODAS AS MISSAS QUE USAM "TODOS"NA CONSAGRAÇÃO SÃO INVÁLIDAS...
Apostolado Defesa Católica Responde:
Não é bem por aí
como pensa o “Tradicionalista”
O
Papa Bento XVI teria enviado aos bispos católicos da Alemanha uma mensagem
determinando que a expressão “pro multis”, isto é, “por muitos”, da consagração
eucarística do vinho, e que em várias línguas (incluindo a portuguesa) é
actualmente traduzida “por todos”, seja a preferida, porque mais fiel ao texto
bíblico.
É
verdade, filologicamente. Mas não, semanticamente.
E em hermenêutica bíblica, se interessa a filologia, mais, muito mais nos deve
interessar a semântica!
Isso
porque também apesar de haver esta “diferença” O Missal “por todos” foi
canonicamente aprovado pela Igreja,e se foi aprovado,então porque também está
correto!
Daí
as declarações do Concílio de Florença,e o documento de São Pio V,citados pelo
“Tradicionalista” não se inclue aqui,porque como já foi dito, o “Por Todos” foi
aprovado pela Própria Igreja!
Para
encerrar, queremos deixar claro duas
observações:
Em Primeiro lugar: Nós Aqui do Apostolado Defesa
Católica,defendemos e provamos que a Missa Novo Promulgada Pelo Papa Paulo
VI,como lícita e que deve ser aceita por todo bom Católico! Não se pode, pois, comparar a Missa
"antiga" bem celebrada, com toda a solenidade, com uma deturpação da
verdadeira Missa "nova". A Missa "nova" não é irreverente.
Veja-se o Papa celebrando no Vaticano, vejam-se os sacerdotes do Opus Dei, dos
Legionários de Cristo, dos Arautos do Evangelho: podemos dizer que são
irreverentes, que são bagunçadas, que são mundanas ou protestantes, que não
expressam o sentido do sagrado ou o caráter de sacrifício? Evidentemente que
não!
Em Segundo Lugar: Apesar disso,Nós do Apostolado
Defesa Católica,valorizamos mais a Missa Tridentina do que a
Missa Nova.porém a preferência nossa pela Missa tradicional, tridentina, de São
Pio V, não pode ser escudo para a rejeição da Missa renovada, reformada, de
Paulo VI. Não se pode pensar que somos amigos da Missa Tridentina e Inimigos da
Missa Nova! Tampouco pode-se colocar de um lado a Missa "antiga" como
sinônimo de Missa em latim, como se a "nova" fosse em vernáculo
(sabemos que continua a ser em latim, com permissão para o vernáculo), ou
acusar essa última de sacrílega, não-sacrifical, herética, ilícita, inválida,
favorecedora de heresia, ou confundi-la com os abusos litúrgicos que por aí
vemos.
E em Terceiro Lugar:Nosso Apostolado, continuará sempre
defendendo estas duas formas do Rito Romano. Porque ambas são
verdadeiramente Católicas,aprovadas pela
Igreja Católica,e merecem nosso respeito e nossa consideração!
Esperamos também,que o nosso irmão
“Tradicionalista”,(assim como outros que pensam como ele) Possam enxergar o
outro lado também da Missa Nova,no sentido de ser também pode ser
Sacrificio,Ser Piedosa e Ser Santa,E o melhor também poder ser em Latim!
Ad Majorem Dei Gloriam,
EDGAR LEANDRO DA SILVA
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